Atenas 2004 é a última edição dos Jogos que constituem o encontro dos melhores atletas amadores do mundo. Nenhuma outra competição atrai tanta atenção e aplauso sendo seguida em todo o mundo através dos media, em especial a televisão.
Este ano voltam a casa.
Os gregos deixaram à humanidade um legado único na história de todas as civilizações: o desporto. Não só nas diversas modalidades, mas também na noção da integração dos povos a partir da competição desportiva.
A cada quatro anos, os gregos das mais diversas cidades-Estado reuniam-se na cidade de Olímpia para a realização de várias competições desportivas. O evento era assim designado Jogos Olímpicos ou Olimpíadas.
Os jogos funcionavam como uma celebração em honra de Zeus, o mais importante deus grego, e incluía provas de diversas modalidades desportivas, muitas delas ainda hoje praticadas em todo o mundo, como corridas, saltos, arremessos e lutas corporais.
Para a Grécia, os Jogos Olímpicos tinham tal importância que chegavam a interromper as guerras entre as cidades, num ritual conhecido por "trégua sagrada", de modo a não prejudicar a realização das competições. Mais ainda, todos os atletas que participavam das competições eram respeitados e intocáveis.
Mesmo sem valor material, a coroa de louros tinha um significado muito especial para cada atleta e para a sua cidade, pois representava a suprema glória da alma grega. Os vencedores eram tratados como heróis, conduzidos a casa em carros puxados por imponentes cavalos e recebidos com grandiosas festas e banquetes. Esculpiam-se estátuas em sua homenagem e quase sempre tinham regalias vitalícias. Isso porque os gregos acreditavam que os seus feitos acalmavam a ira dos deuses do Olimpo.
Apesar de certa rivalidade entre as polis, os jogos funcionavam num contexto muito mais amplo e representavam também a unidade do Estado grego.
A cada quatro anos, os gregos das mais diversas cidades-Estado reuniam-se na cidade de Olímpia para a realização de várias competições desportivas. O evento era assim designado Jogos Olímpicos ou Olimpíadas.
Os jogos funcionavam como uma celebração em honra de Zeus, o mais importante deus grego, e incluía provas de diversas modalidades desportivas, muitas delas ainda hoje praticadas em todo o mundo, como corridas, saltos, arremessos e lutas corporais.
Para a Grécia, os Jogos Olímpicos tinham tal importância que chegavam a interromper as guerras entre as cidades, num ritual conhecido por "trégua sagrada", de modo a não prejudicar a realização das competições. Mais ainda, todos os atletas que participavam das competições eram respeitados e intocáveis.
Mesmo sem valor material, a coroa de louros tinha um significado muito especial para cada atleta e para a sua cidade, pois representava a suprema glória da alma grega. Os vencedores eram tratados como heróis, conduzidos a casa em carros puxados por imponentes cavalos e recebidos com grandiosas festas e banquetes. Esculpiam-se estátuas em sua homenagem e quase sempre tinham regalias vitalícias. Isso porque os gregos acreditavam que os seus feitos acalmavam a ira dos deuses do Olimpo.
Apesar de certa rivalidade entre as polis, os jogos funcionavam num contexto muito mais amplo e representavam também a unidade do Estado grego.
E assim foi até que a Grécia foi anexada por Roma e incluída no Império. Na tentativa de incorporar as tradições que os gregos vinham perdendo, os jogos mudaram de cenário.
Mas não duraram muito tempo. Gregos e Romanos tinham ideias bem diferentes a respeito do desporto. Para os gregos, importava a participação de qualquer pessoa com saúde e disposição para correr ou arremessar discos, mesmo que não fosse uma campeã. Na visão dos romanos importava mais o espetáculo em si.
É a partir desse conceito que surge o circo romano, uma espécie de estádio fechado, onde eram realizadas as lutas de gladiadores ou o sacrifício de cristãos e escravos, entregues ao apetite de leões. Apesar de toda a crueldade, o povo divertia-se muito.
Mas não duraram muito tempo. Gregos e Romanos tinham ideias bem diferentes a respeito do desporto. Para os gregos, importava a participação de qualquer pessoa com saúde e disposição para correr ou arremessar discos, mesmo que não fosse uma campeã. Na visão dos romanos importava mais o espetáculo em si.
É a partir desse conceito que surge o circo romano, uma espécie de estádio fechado, onde eram realizadas as lutas de gladiadores ou o sacrifício de cristãos e escravos, entregues ao apetite de leões. Apesar de toda a crueldade, o povo divertia-se muito.
Sem a vibração dos gregos, os romanos não fizeram muito esforço para preservar a tradição e os Jogos Olímpicos foram desaparecendo lentamente, até serem esquecidos.
Por volta do ano 390 da era cristã foram definitivamente extintos por causa da conversão ao cristianismo do imperador Teodósio I, que resolveu acabar com todas as festas de origem pagã, entre elas, as Olimpíadas.
Durante séculos não se falou mais em Jogos Olímpicos. Até que, no começo do século XX, os jogos voltaram com a mesma nobreza que unia os gregos: confraternização entre os povos de boa-vontade, uma celebração da paz, do amor e da vida.
Por volta do ano 390 da era cristã foram definitivamente extintos por causa da conversão ao cristianismo do imperador Teodósio I, que resolveu acabar com todas as festas de origem pagã, entre elas, as Olimpíadas.
Durante séculos não se falou mais em Jogos Olímpicos. Até que, no começo do século XX, os jogos voltaram com a mesma nobreza que unia os gregos: confraternização entre os povos de boa-vontade, uma celebração da paz, do amor e da vida.
1 comentário:
Estou tendo que fazer um trabalho sobre esse assunto, e gostaria de saber as semelhanças das olimpiadas atuais e as que eram feitas antigamente.
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