Hoje venho trazer um tema que penso ser de conhecimento obrigatório na íntegra por qualquer pessoa civilizada. Vou falar de primeiros socorros, mais concretamente do procedimento correcto em caso de acidente e/ou de paragem cárdio-respiratória e do que se deve fazer.
Vou tentar fazer um apanhado simples e facil de perceber acerca do que deve ser feito em matéria de primeiros socorros. Pode parecer que algumas coisas sejam demasiado óbvias, mas ainda assim, pouca gente as sabe fazer bem, em muito devido à irresponsabilidade e falta de civismo e interesse das pessoas bem como de algumas entidades.
Acidentes, infelizmente, são ocorrência diária nas comunidades. Para as vítimas de acidentes, muitas vezes, trata-se de questão de vida ou morte.
FINALIDADES DO SOCORRISMO
FINALIDADES DO SOCORRISMO
> Preservar a Vida> Evitar o agravamento do sinistrado
> Promover o seu restabelecimento
> Partilhar com a equipa de TAS (Tripulantes de Ambulâncias de Socorro) a situação e os sinais/sintomas registados.
Princípios gerais do Socorrismo
1º Prevenir
2º Alertar
3º Socorrer
2º Alertar
3º Socorrer
Prevenir
Evitar o agravamento do acidente e da vítima
Esta acção é também denominada prevenção secundária. É necessário, antes de tudo, afastar o perigo da vítima ou a vítima do perigo. Devem ser desenvolvidas acções de forma a evitar o agravamento do acidente ou que se produzam mais acidentes.
A primeira atitude a tomar perante um acidente é avaliar a segurança do local do sinistro. Segue-se a avaliação do estado de saúde da(s) vítima(s), averiguando a gravidade das lesões e, por fim, a definição de um plano de intervenção.
É muito importante que o socorrista mantenha uma atitude serena, calma e tranquila capaz de transmitir aos demais e principalmente ao(s) acidentado(s) valores como confiança e conforto, quer nos gestos quer nas acções que terá de realizar.
Em primeiro lugar, o socorrista deve proteger-se do perigo, procurando usar o bom senso. Evitar a todo o custo que surja mais uma vítima: o próprio socorrista.
Prevenção do agravamento de um acidente rodoviário:
De dia:
> Estacionar o automóvel, fora da faixa de rodagem, depois do local do acidente, devidamente assinalado com as luzes de presença e os quatro piscas acesos.
> Sinalização do local do acidente:
>
> Colocar os triângulos a cerca de 150 metros do local do acidente nos 2 sentidos da faixa
> Perto dos triângulos deve estar alguém com lanternas ou com coletes reflectores para mandar abrandar o trânsito.
> Avaliar a segurança do local do local do acidente e do sinistrado
> Pedir a alguém que se certifique que nenhuma vítima foi expelida ou tentou mover-se pelo seu próprio pé.
> Pequenos focos de incêndio podem ser apagados com um extintor ou com areia ou terra (nunca pôr água pois espalha o combustível).
> Ver o estado do automóvel de modo que não ocorra outro acidente:
>> Desligar a ignição
>> Desligar a bateria
>> Puxar o travão de mão
>> Colocar calços nas rodas para que não haja deslocamento do veículo.
> Não mexer no carro nem nas vítimas
· Caso não consigamos afastar o perigo da vítima, devemos afastar a vítima do perigo (só em último recurso em que a vítima corra risco de vida) por arrastamento.
> Distribuir as tarefas pelas pessoas que queiram ajudar.
De noite:
Procede-se da mesma maneira, mas devemos estacionar o carro do socorrista antes do local do acidente com os médios do carro do socorrista acesos ou com lanternas.
Evitar o agravamento do acidente e da vítima
Esta acção é também denominada prevenção secundária. É necessário, antes de tudo, afastar o perigo da vítima ou a vítima do perigo. Devem ser desenvolvidas acções de forma a evitar o agravamento do acidente ou que se produzam mais acidentes.
A primeira atitude a tomar perante um acidente é avaliar a segurança do local do sinistro. Segue-se a avaliação do estado de saúde da(s) vítima(s), averiguando a gravidade das lesões e, por fim, a definição de um plano de intervenção.
É muito importante que o socorrista mantenha uma atitude serena, calma e tranquila capaz de transmitir aos demais e principalmente ao(s) acidentado(s) valores como confiança e conforto, quer nos gestos quer nas acções que terá de realizar.
Em primeiro lugar, o socorrista deve proteger-se do perigo, procurando usar o bom senso. Evitar a todo o custo que surja mais uma vítima: o próprio socorrista.
Prevenção do agravamento de um acidente rodoviário:
De dia:
> Estacionar o automóvel, fora da faixa de rodagem, depois do local do acidente, devidamente assinalado com as luzes de presença e os quatro piscas acesos.
> Sinalização do local do acidente:
>
> Colocar os triângulos a cerca de 150 metros do local do acidente nos 2 sentidos da faixa
> Perto dos triângulos deve estar alguém com lanternas ou com coletes reflectores para mandar abrandar o trânsito.
> Avaliar a segurança do local do local do acidente e do sinistrado
> Pedir a alguém que se certifique que nenhuma vítima foi expelida ou tentou mover-se pelo seu próprio pé.
> Pequenos focos de incêndio podem ser apagados com um extintor ou com areia ou terra (nunca pôr água pois espalha o combustível).
> Ver o estado do automóvel de modo que não ocorra outro acidente:
>> Desligar a ignição
>> Desligar a bateria
>> Puxar o travão de mão
>> Colocar calços nas rodas para que não haja deslocamento do veículo.
> Não mexer no carro nem nas vítimas
· Caso não consigamos afastar o perigo da vítima, devemos afastar a vítima do perigo (só em último recurso em que a vítima corra risco de vida) por arrastamento.
> Distribuir as tarefas pelas pessoas que queiram ajudar.
De noite:
Procede-se da mesma maneira, mas devemos estacionar o carro do socorrista antes do local do acidente com os médios do carro do socorrista acesos ou com lanternas.
Alertar
Telefonar para o 112; dizer o estado da vítima e a localização do acidente.
Telefonar para o 112; dizer o estado da vítima e a localização do acidente.
Socorrer
Segundo os sintomas e sinais apresentados pela vítima
Segundo os sintomas e sinais apresentados pela vítima
EXAME DO ACIDENTADO
Exame primário (4 seg.)
Vítima inconsciente:
> Grau de consciência (consiste em ver se a vítima responde aos estímulos):
> Bater nos ombros
> Chamar a pessoa
> Beliscar
> Tocar nas pálpebras
> Grau de consciência (consiste em ver se a vítima responde aos estímulos):
> Bater nos ombros
> Chamar a pessoa
> Beliscar
> Tocar nas pálpebras
1- Ventilação (10 segundos): VOS
V – ver o movimento da caixa torácica
O – ouvir respiração
S – sentir o ar expirado do sinistrado a bater na cara
2-Circulação
avaliar o pulso (no pulso ou na artéria carótida no pescoço).
Para além da possibilidade de paragem cardíaca, a vítima pode-se encontrar em:
Taquicardia – quando tem muitos batimentos por minuto (aproximadamente 120/min)
Bradicardia – quando tem poucos batimentos por minuto (aproximadamente 40/min)
Se a vítima apresentar somente paragem respiratória, prosseguir imediatamente com a respiração artificial.Se apresentar paragem cardio-respiratória, prosseguir com RCP
V – ver o movimento da caixa torácica
O – ouvir respiração
S – sentir o ar expirado do sinistrado a bater na cara
2-Circulação
avaliar o pulso (no pulso ou na artéria carótida no pescoço).
Para além da possibilidade de paragem cardíaca, a vítima pode-se encontrar em:
Taquicardia – quando tem muitos batimentos por minuto (aproximadamente 120/min)
Bradicardia – quando tem poucos batimentos por minuto (aproximadamente 40/min)
Se a vítima apresentar somente paragem respiratória, prosseguir imediatamente com a respiração artificial.Se apresentar paragem cardio-respiratória, prosseguir com RCP
Seguidamente farei um breve resumo destes dois procedimentos.
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
1- Retire tudo o que esteja solto na boca (desobstrução digital);
2- Assegure que a cabeça da vítima está em extensão e o queixo levantado.
3- Tape o nariz da vítima, pinçando-o entre o polegar e o indicador, mantendo com a outra mão a elevação do queixo sem fechar a boca da vítima, Encha o peito com ar, coloque os lábios à volta da boca da vítima assegurando que não há fugas de ar, e sopre para o interior da boca da vítima de forma a fazer mover o peito da mesma com a entrada de ar. A insuflação de ar deve ser lenta (cerca de dois segundos).Fazer duas insuflações eficazes.
3- Tape o nariz da vítima, pinçando-o entre o polegar e o indicador, mantendo com a outra mão a elevação do queixo sem fechar a boca da vítima, Encha o peito com ar, coloque os lábios à volta da boca da vítima assegurando que não há fugas de ar, e sopre para o interior da boca da vítima de forma a fazer mover o peito da mesma com a entrada de ar. A insuflação de ar deve ser lenta (cerca de dois segundos).Fazer duas insuflações eficazes.
4- Mantendo sempre o posicionamento da cabeça da vítima, o reanimador deverá afastar-se da boca da vítima para permitir a saída do ar. Depois de esperar cerca de quatro segundos, deve repetir-se o procedimento da insuflação de ar.
Ritmo
Ritmo
2 insuflações eficazes
Uma insuflação de 4 em 4 segundos nos adultos
Uma insuflação de 3 em 3 segundos nas crianças
Uma insuflação de 2 em 2 segundos nos bebés
NOTA: Se houver resistência à entrada de ar ou o tórax da vítima não se elevar com a insuflação de ar poderá ser por mau posicionamento da cabeça ou existência de um obstáculo à entrada do ar. Reposicionar a cabeça e retirar objectos visíveis de dentro da boca da vítima e voltar a insuflar o ar.
REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR
1- O primeiro passo na RCP é colocar a vitima em hiperextensão, distendendo o pescoço para garantir que as vias aéreas estão desobstruídas.
2- Seguidamente deve-se colocar uma das mãos sobre a testa e apanhando o nariz de modo a evitar que o ar saia. A outra mão coloca-se por baixo do pescoço da vitima de modo a que as vias respiratórias estejam desimpedidas.
3- Apertando o nariz com uma mão encosta-se a boca junto à da vitima e insufla-se fortemente de modo a que seja visível a elevação do esterno. Após cada insuflação soltamos a o nariz da vitima e enquanto se o recupera fôlego a cara do operador fica situada por cima do nariz e da boca da vitima e com ela virada para o esterno da mesma, deste modo poderemos sentir o ar a sair e estamos atentos ao movimento do esterno.
4- A primeira vez que se insufla ar injecta-se 3 vezes ar e 15 massagens. Só depois é que passamos ás 2 insuflações e 15 massagens.
5- Após insuflar ar deve-se proceder à massagem cardíaca. Com os dedos entrelaçados e com os braços esticados devemos proceder à massagem. Importante o pormenor dos braços esticados, pois a força aplicada sobre o esterno provem do movimento de cintura e não do dobrar dos braços. movimento de cintura e não do dobrar dos braços.
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS NA RCP
RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS NA RCP
Nunca interromper a RCP por mais de 10 segundos (por exemplo em pequenas deslocações) e no global, 30 segundos.
> Não deslocar a vitima para um local mais conveniente até estar estabilizada a situação e em condições de ser evacuada. Nunca comprimir o apêndice xifóide (final do esterno).
> Não flectir os membros superiores do socorrista enquanto se fazem CT (compressões torácicas).
> Entre as CT (na descompressão) a base da mão deve manter-se em contacto com o esterno, embora sem fazer pressão.
> A extensão da cabeça, ou subluxação do maxilar inferior, deve ser bem feita em cada insuflação realizada. Pode correr-se o risco de insuflar ar no estômago e provocar regurgitamento do conteúdo gástrico com consequente aspiração do vómito.
> Não cruzar as mãos ao fazer CT.
> Não inclinar o corpo para trás. O reanimador deve ter os seus braços perpendiculares ao corpo da vítima.
> Não tocar na caixa torácica com os dedos enquanto se fazem CT.
> Evitar movimentos secos, bruscos e imprevistos.
> Não deslocar a vitima para um local mais conveniente até estar estabilizada a situação e em condições de ser evacuada. Nunca comprimir o apêndice xifóide (final do esterno).
> Não flectir os membros superiores do socorrista enquanto se fazem CT (compressões torácicas).
> Entre as CT (na descompressão) a base da mão deve manter-se em contacto com o esterno, embora sem fazer pressão.
> A extensão da cabeça, ou subluxação do maxilar inferior, deve ser bem feita em cada insuflação realizada. Pode correr-se o risco de insuflar ar no estômago e provocar regurgitamento do conteúdo gástrico com consequente aspiração do vómito.
> Não cruzar as mãos ao fazer CT.
> Não inclinar o corpo para trás. O reanimador deve ter os seus braços perpendiculares ao corpo da vítima.
> Não tocar na caixa torácica com os dedos enquanto se fazem CT.
> Evitar movimentos secos, bruscos e imprevistos.
ATENÇÃO: Ás vezes, enquanto se fazem as CT, ouve-se um som tipo estalido. Não se deve ficar alarmado. A crepitação provém das cartilagens ou das próprias costelas.
Espero que ao chegarem ao fim percebam e tenham em mente a importância que estes conhecimentos poderão ter um dia... Nunca se sabe quando será. E, sabendo bem este pequeno excerto, (não digo salvar uma vida) mas evitar uma morte torna-se perfeitamente possivel.
Tão facil e ao alcance de todos.
Porque não.
Espero que tenha sido do vosso interesse. Do meu já faz parte e sempre será.
2 comentários:
Excelente artigo!!! Este conhecimento deveria fazer parte dos estudos básicos de qualquer um de maneira a salvar mais vidas, muitas vezes perdidas devido a ignorância.
bem gostei do artigo diz tudo o que aprendi sobre primeiros socorros mas tambem este artigo possui alguns erros que é o exame primário (em vez de ser 4 segundos e geralmente 1 segundo isto para as vitimas conscientes) de resto não há mais nada.
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