Déjà vu, a sensação que sempre intrigou o ser humano, que o fez acreditar em vidas passadas ou algo isotérico.
Esta sensação é conhecida por criar um estado de vivência repetida no indivíduo, a viver algo que já tinha vivido, a ver algo que já tinha visto, a dizer algo que já tinha dito exactamente nas mesmas circunstâncias às mesmas pessoas. É normal que esta sensação intrigue, e mesmo apavore, o ser humano mas graças à investigação neurológica já se sabe algo mais acerca desta sensação, sensação que afinal pode não passar de falhas corticais de processamento de informação.
Arthur Funkhouser de maneira a delinear esta sensação e permitir um estudo mais aprofundado dividiu-a em 3 categorias: déjà vecu (já experimentado), déjà senti (já sentido), e déjà visité (já visitado).
Déjà vecu é a sensação mais regularmente sentida e envolve viver um acontecimento e sentir que ele já tinha sido vivido, usando para tal todos os sentidos: visão, tacto, olfacto, gosto e audição, e há ainda a sensação de que se sabe o que irá exactamente acontecer de seguida.
Déjà senti não envolve qualquer premonição e o episódio dissipa-se rapidamente da memória, esta sensação encontra-se fortemente relacionada com a captura parcial de experiências de pacientes que sofrem de epilepsia do lobo temporal.
Déjà visité trata-se uma situação mais rara na qual um indivíduo visita um local completamente novo para si e sente que lhe é familiar. Encontra-se mais associado a dimensões espaciais enquanto que o déjà vecu é associado com situações e processos.
Mas aquilo que as pessoas devem perguntar é: Mas como é que acontece isto? São sinais de alguma vida passada?
A resposta é ainda incompleta mas já se possui muita informação. Quanto a uma vida passada duvido que os neurónios sejam hábeis nas viagens temporais, e se conseguissem interligar exactamente da mesma forma que se encontram no indivíduo actual, por isso e por toda uma panóplia de questões científicas a vida passada está posta de parte. Vamos analisar as várias teorias:
O neuropsiquiatra Pierre Gloor ao conduzir experiências de memória defendeu a teoria do "processamento duplo" em que a memória se suportava em dois sistemas: o de familiaridade e o de recuperação, tendo especulado num artigo de 1997 que o déjà vu ocorre nos raros momentos em que o sistema de familiaridade é activado mas o de recuperação não. Outros estudiosos argumentam que o sistema de recuperação não é desligado completamente mas possui falhas de sincronização.
Investigadores descobriram que a sensação de déjà vu pode ser desencadeada manualmente ao se estimular electricamente regiões específicas do cérebro. Josef Spatt, através do seu trabalho com epilépticos argumentou que as sensações de déjà vu são causadas por breves e inapropriados estímulos no córtex parahipocampal, córtex este associado com a habilidade de detectar familiaridade.
Outra das teorias estudadas e cientificamente testada consiste em defender que basta um elemento isolado para despoletar sensações de déjà vu, ou seja, um elemento relativamente conhecido, quer seja num filme, revista, fotografia ou mesmo já visto, pode provocar a recuperação de outras memórias que o indivíduo já tinha adquirido mas que ao não ter consciência do facto se torna em déjà vu já que o elemento e a memória não lhe são estranhas.
Alguma bibliografia:
2 comentários:
I'd like to encourage dv'rs to take part in Arthur Funkhouser's "Deja Vu Survey', currently underway, which can be accessed at http://silenroc.com/dejavu/
Also, I'm posting that link and some others relevant to deja vu/deja vecu at http://www.myspace.com/espiralli (I'm inviting dv'rs to join me there.)
Input from deja vu'ers/vecu'ers is greatly appreciated and will definitely help to better our understanding...
An aspect of Art's (anonymous) survey not common to most dv surveys is the opportunity for those who experience deja vu on a continuous basis to provide input to current-day research...perhaps you, too, can help spread the word?
Thanks!
Espiralli
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Thanks!
Espiralli
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