sexta-feira, fevereiro 12, 2010

Aparelho Bucal melhora a Respiração e o Sono, e estes o Aprendizado, e até Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H).

Bruxismo infantil e os maxilares podem interferir na Respiração, Sono se relaciona com a qualidade do Aprendizado, assim deve receber tratamento precoce desde a idade pré-escolar, escolar, na criança e adolescência até a idade adulta.

OBS.: *Quanto antes a criança for tratada, menor o tempo de tratamento e maiores serão os ganhos da respiração, de crescimento e saúde geral, cerebral e aprendizado devido a respiração e sono eficiente ligado aos maxilares.




Aparelhos Bucais ampliam os maxilares e as vias aéreas respiratórias da criança, a qual terá mais oxigenação cerebral que influi na inteligência.

A prevenção e o tratamento desses distúrbios respiratórios são feitos com aparelhos Bucais indicados pela odontologia do sono, precocemente em crianças desde os “dentes de leite” nos prés escolares dos dois anos ou mais.




*Aceitáveis pelas crianças normalmente na nossa clínica, e usado SOMENTE, quando realmente necessário para saúde da criança, por isto nosso trabalho SEMPRE em equipe médica com RESPEITO a criança e ao procedimento necessário.

Em alguns casos severos o médico pediatra já encaminha as crianças com atresias das vias aéreas respiratórias ao otorrinopediatra para avaliar a necessidade da indicação cirurgica das amígdalas, adenóides, e ao cirurgião dentista do Respirador Bucal para ampliar os maxilares.
Estes tratamentos podem incluir os aparelhos bucais expansores dos maxilares, que certamente no diagnóstico radiográfico odontológico mostrará a necessidade do tratamento odontológico ligado a ampliar em conjunto as vias aéreas respiratórias da criança, como é feito em saúde pública na Finlândia desde 2002 e preconizado por pesquisadores internacionais como Paolla Pirelli da Itália, e Albertini na tese de mestrado da FCM Unicamp, entre outros atuantes em pesquisas, tratamentos do Bruxismo, Ronco e apnéia obstrutiva na infância, quando ainda dá para corrigir a parte anatômica orofacial.


Diagnósticos na pediatria, otorrinopediatria e na odontologia do Respirador Bucal:
A Odontologia dará ênfâse para a prevenção com Expansão dos Maxilares, ajustes dentais, pistas diretas de Planas, com resinas diretas nos dentes de “ leite”.











Piracicaba tem médicos atualizados que de rotina encaminham para o tratamento odontológico do Sono e valorizam a prevenção, e os tratamentos dos Distúrbios obstrutivos respiratórios do Sono, que geral a dificuldade de atenção e até sintomas de hiperatividade ligados a respiração Bucal.



O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade afeta de 3 a 5% das crianças em idade escolar, (American Psychiatric Association, 1994) sendo sua etiologia ainda controversa.







A literatura mostra tratamentos eficazes do Respirador Bucal com aparelhos expansores dos maxilares, tratamento cirurgicos médicos que mostram eficácia na tratamento do Respirador Bucal e TDA/H que oxigenará o cérebro para trabalhar de forma mais efetiva e saudável.

Posição deitada e as obstruções da passagem do ar:
A prevalência em meninos é maior que em meninas, na proporção de 9:1. Estas crianças apresentam várias características de respiração bucal, que prejudicam o crescimento orofacial, a oclusão dentária. A qualidade da respiração e estágios do sono influem na qualidade do humor, atenção, aprendizado e memorização.





*Movimentações noturnas Não é normal a criança domir de boca aberta, babar dormindo, ranger os dentes, roncar, falar à noite, ter refluxo gastroesofágico, transpirar na cabeça e no tórax, sofrer de enurese noturna (fazer xixi na cama até 7 ou 8 anos ou mais), nem movimentar as pernas durante o sono, ou agitar as pernas e mãos durante o dia. Os problemas como a rinite alérgica crônica e amigdalites são o caos da respiração. Que prejudica o crescimento dos maxilares, assim pode faltar espaço para a respiração na boca logo atrás da língua, quando esta pode fragmentar a respiração.


"Como a criança não consegue respirar de forma eficiente, ela tem um sono agitado e fragmentado! Apnéia Obstrutiva do Sono
O Bruxismo faz tocar dente com dente e em conjunto leva a mandibula e a língua para frente, para deixar o ar passar atra´s da língua.
Aparelhos bucais para Bruxismo, Ronco e Apnéia do Sono Infantil e adulto

Os movimentos orofaciais acontecem devido a descontinuidade da respiração e a criança pode ainda sofrer com pesadelos e acordar gritando, no caso do Bruxismo ligado a dificuldade de respiração durante o sono. O Bruxismo ou ranger dental
O bruxismo pode ajudar no avanço da mandibula e ajudar na respiração com os movimentos, assim dimuinuir a dificuldade de respirar durante o sono, e a respiração bucal pode ser percebida desde o nascimento pelos pais ou aparecer em qualquer idade, sendo o ranger dental um fator que faz com que a criança tenha um sono cansativo e não reparador.

O Bruxismo e a Respiração bucal pode estar associada à agitações do sono no pré escolar, e mais tarde pode ser agravado as atresais dos maxilares na idade escolar e poderá receber o diagnostico do Transtorno de Déficit de Aternção e Hiperatividade (TDA/H), que na verdade será um sintoma da respiração bucal, e dos distúrbios que tb geral falta de atenção e hiperatividade, que deve ter o diagnóstico do otorrinopediatra e da Odontologia do Bruxismo, ronco e Sono que prejudica a atenção e o aprendizado nas crianças, sendo inicialmente no pré escolar um problema familiar e depois no escolar um problema escolar e social.

Este artigo foi gentilmente cedido por:
Dra Rosana Albertini
Cir Dentista FOP Unicamp
Mestre em Saúde da Criança e Adolescente - FCM Unicamp
Grupo Pesquisa Avançada em medicina do Sono HC USP SP

Veremos a seguir:
Bruxismo , Ronco e Apnéia Obstrutiva do Sono e os Distúrbios associados durante o sono para os pais verificarem a necessidade de levar ao tratamento com a odontologia do Respirador Bucal.

quarta-feira, maio 13, 2009

Em busca do conhecimento

Boa noite.

Este blog do conhecimento tem tido algum tempo de pausa, contudo os seus autores encontram-se sempre ávidos de conhecimento.
O facto de não haver disponibilidade (devido a muito trabalho) não implica que não haja um desejo imenso de continuar a actualizar e inovar este site.
Dito isto, escrevo este post para anunciar que se algum dos nossos leitores quiser contribuir com um artigo poderá sempre enviar para o mail luispereira.org@gmail.com , o qual será lido e validado de acordo com os critérios científicos em que queremos manter este site (artigo bem redigido, com explicações claras e devidamente fundamentados com respectiva bibliografia) ou então tornar-se mesmo colaborador.
Aguardamos as vossas contribuições e obrigado pelos comentários e acompanhamento diário que o blog tem tido.

E boas pesquisas!

domingo, março 09, 2008

A Matemática no Jardim-de-Infância

Matemática, a disciplina tão mal tratada nos dias de hoje, é raro o aluno que diz gostar de matemática. E isto acontece porque não tomaram contacto com ela, não foram estimulados para ela desde cedo. É nos centros de acção educativa que muitos educadores de infância levantam questões relativamente aos processos de aprendizagem da criança, principalmente ao nível da aprendizagem da matemática. É nos jardins-de-infância que os educadores tomam consciência das acções matemáticas implícitas nas diversas actividades quotidianas das crianças ( e estas acontecem quando, por exemplo, as crianças procuram soluções para os problemas que vão surgindo quando interagem com os colegas, no seu espaço com os materiais) e por outro lado, tentam (os educadores) adequar a sua intervenção no desenvolvimento de aprendizagem dos conceitos e noções matemáticas, pois são eles que estimulam, provocam, questionam, clarificam e explicitam às crianças as acções que realizam para que estas melhor dominem, desenvolvam e sistematizem as suas aprendizagens.

Embora cada criança seja única e por isso tenha um percurso único, ela vai ter de estar integrada num grupo pois só aí poderá imitar os modelos que observa, criticar e argumentar os seus opositores, isto é, só em grupo poderá desenvolver actividades de estímulo para a sua aprendizagem.

As situações quotidianas que se revelam no jardim-de-infância, na sala dos 3 e 4 anos, são, por exemplo, situações em que as crianças comparam e classificam tamanhos, formas ou cores, fazem correspondências, ordenações, simetrias, entre outras actividades. Na sala dos 4 e 5 anos pode-se fazer combinações, tais como as possibilidades de colocar 4 meninos dentro da “casinha”, por exemplo, uma menina e três meninos, duas meninas e dois meninos, entre outras combinações e situações.

quinta-feira, janeiro 03, 2008

2008

A equipa do Blog do Conhecimento deseja a todos os seus leitores um excelente ano de 2008.
E que o conhecimento esteja convosco.

sábado, dezembro 01, 2007

Parafilias

Entende-se por parafilia o conjunto de comportamentos sexuais nos quais a fonte primordial de prazer não se situa no acto da cópula mas sim em qualquer outra actividade, objecto, pessoa, etc.
Torna-se relevante indicar que um comportamento é classificado como parafilia consoante a sociedade em que se insere, dado que os comportamentos parafílicos são, na sua maioria, considerados como comportamentos sexuais desviantes (o conceito de desviante apenas é aplicado se o comportamento se distinguir do socialmente aceite).
As parafilias atingem o seu "estado crítico" quando o indivíduo deixa de ter uma actividade sexual normal paralela e se dedica apenas a este tipo de comportamento desviante, sendo possivelmente nocivo para a sociedade e para os indivíduos que o rodeiam (em casos específicos como é exemplo a pedofilia).
De seguida fica uma pequena lista de comportamentos considerados como parafilias na nossa sociedade:

Frotteurismo - excitação sexual obtida quando o indivíduo se encosta a uma pessoa completamente vestida ("roçando-se"). É comum estes indivíduos frequentarem comboios, metros e aglomerações de pessoas (concertos ao ar livre ou outro tipo de eventos)

Gerontofilia - atracção sexual de uma pessoa não-idosa por uma idosa, passível de ser encontrada nos dois sexos;

Necrofilia - excitação resultante de contacto visual ou táctil, ou até mesmo de actos sexuais com cadáveres;

Hebefilia - excitação sexual resultante do contacto visual ou físico com adolescentes que se encontram em fase de transformação hormonal e corporal, denominados também como pré-adolescentes (11 - 14 anos);

Tricotifilia - excitação sexual provocada pelo contacto visual ou físico com pêlos e cabelos;

Pregnofilia
- excitação sexual apenas existente em contacto com mulheres grávidas;

Partenofilia - fixação e excitação sexual por pessoas virgens;

Pigofilia - excitação sexual obtida exclusivamente pelo contacto visual ou táctil com nádegas;

Esta é apenas uma pequeníssima lista das parafilias existentes. Convido o leitor a pesquisar o tema se se encontrar interessado no tema e irá deparar-se com um conjunto de comportamentos que não pensou existir.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Alimentação e nutrição na infância

Controlar a alimentação não é educar mal as crianças

Dantes pensava-se que uma criança magra era especialmente vulnerável a doenças e infecções. As vacinas e os antibióticos deitam hoje por terra essa desculpa para criar crianças gordas e, alem disso, está demonstrado que um peso normal na infância favorece um peso saudável no futuro.
E se uma criança tem peso a mais e parece encaminhar-se para a obesidade? As estatísticas são preocupantes: nos Estados Unidos 15% das crianças a partir dos 6 anos tem peso a mais, e outros 15% encaminham-se nessa direcção.
Em Portugal, 31% das crianças entre os 7 e os 9 anos sofre de excesso de peso.
Para obter uma aproximação (nunca exacta) ao peso que deve ter uma criança entre 2 e 5 anos há que multiplicar a idade em anos por dois, mais oito.
As patologias relacionadas com este tipo de problemas atingem 7% das despesas totais de saúde.
Os Centros Educativos são os lugares mais indicados para voltarmos à nossa dieta mediterrânica, fonte de saúde e bem-estar.
É certo que a herança genética cumpre o seu papel em muitas famílias, porém, em metade dos casos das crianças com excesso de peso, a causa fundamental do problema é o ambiente. Inclusivamente a predisposição para uns quilos a mais não é necessariamente determinante: a verdade é que, sem um meio propício, os genes não se expressam.
Como ajudar uma criança que já tem peso excesso de peso a crescer com o peso que lhe corresponde? As crianças com excesso de peso não devem “fazer dietas de emagrecimento”, visto que isto poderia comprometer a sua nutrição e o seu crescimento normal. Nem tão pouco se deve dar mais atenção ao peso do que ao amor ou à aceitação e à apreciação dos talentos e sucessos da criança.


Aprender a comer o certo na medida certa


Os pais devem controlar a alimentação das crianças desde que nascem. Contudo, muitos adultos não percebem em que medida são responsáveis por vários aspectos e significados da alimentação.

Quanto comer? As crianças devem aprender a comer como resposta à fome e deixar de comer quando estão satisfeitas. Os adultos que as incitam repetidamente a comer quando não têm fome, a comer “um pouco mais” ou a “limpar o prato”, ensinam-nas a ignorar a fome e a saciedade como sinais naturais do organismo para comer e parar.
Por outro lado, quando ao acto de comer se imprimem valores, está-se a criar o ambiente propício para os problemas.
Assim, algumas crianças aprendem com os seus avos e pais a associar a comida à aceitação e ao amor.
A quantidade de alimento é um factor importante. Sabe-se que as crianças comem mais quando lhes servem maior quantidade de comida. É melhor servir pequenas quantidades de alimento e dar uma quantidade ainda mais pequena se a criança desejar repetir.

Quando comer? Fazer refeições de forma e com horários regulares é muito importante porque permite que as crianças sintam apetite e aprendam a satisfazê-lo com alimentos saudáveis. Pelo menos, uma refeição familiar por dia já ajuda bastante. Se não se puder estabelecer uma refeição familiar diária, convém organizar uma ou mais durante o fim-de-semana.

Onde comer? É importante que todas as bebidas e alimentos se consumam sentados à mesa, não em frente á televisão ou ao computador. As refeições nos Centros Educativos costumam ter bastante gordura. E cada vez mais os Centros estão equipados com máquinas de refrescos. Os pais devem estar atentos a este facto e controlar os menus dos Centros, e insistir em que façam mudanças positivas para que os seus filhos consumam alimentos saudáveis.

O que comer? Cabe aos pais proporcionar os alimentos e fazer uma escolha razoavelmente saudável. Se a casa estiver a abarrotar de bolachas, chocolates, rebuçados, batatas fritas, refrescos e gelados, é isso que as crianças vão querer. O mais correcto é manter uma provisão regular de fruta, salada de fruta, hortaliça cortada em palitos, cremes para barrar o pão pouco gordos, lácteos meio-gordos, etc.
As crianças aprendem a gostar dos alimentos que se acostumam a comer. A ênfase deve pôr-se nos alimentos saudáveis: fruta, hortaliça, peixe, carnes com pouca gordura, frango sem pele, produtos lácteos com baixo teor de gordura ou desnatados, pães e cereais integrais.
Quando têm sede, é melhor dar-lhes agua, leite ou sumos de frutos naturais do que refrescos ou sumos comerciais.
Não se deve proibir nenhum alimento, excepto por razoes de saúde, como no caso de diabetes ou intolerância ao glúten. Uma guloseima ou um alimento com gordura podem incluir-se de vez em quando, ou mesmo todos os dias, se as quantidades forem razoáveis.
Se um alimento de que a criança gosta, como guloseimas, batatas fritas ou gelado, se proíbe totalmente, mais desejável se torna e a criança pode começar a ingeri-lo sempre que os pais não estejam presentes. Por outro lado, usar estes alimentos como recompensa também espicaça mais o desejo.
Não é conveniente preocupar-se em excesso com a quantidade de bolos, guloseimas, gelado ou refrescos que consome uma criança com excesso de peso numa festa, visto que se trata de ocasiões especiais. Em geral, é pouco sensato proibir alimentos a uma criança esgrimindo a razão do excesso de peso: a restrição conduz sempre ao excesso na oportunidade seguinte.

Menos televisão, mais desporto

Hoje, as crianças fazem cada vez menos actividade física, tanto na escola como fora dela. E por cada hora de exercício físico que realizam, o risco de obesidade diminui em 10%.
É um direito dos pais insistir junto dos Centros Educativos na promoção de mais actividades desportivas. É, também, fundamental restringir as horas que as crianças passam em frente da televisão e do computador, e troca-las pela bicicleta, pelos jogos no parque ou pela prática de algum desporto. Não parece uma boa medida colocar um aparelho de televisão no quarto das crianças, a menos que estas respeitem um cronograma estabelecido pelos pais para ver televisão. Há uma relação directa entre o peso, o aumento de peso e a quantidade de tempo que vêem televisão e jogam com o computador: por cada hora, o risco de obesidade da criança aumenta em 12%.

Por Dr. Alberto E. J. Cormillot, médico, educador para a saúde, escritor, conferencista e comunicador social
Artigo retirado da Revista: Educadores de Infância, nº 30, Novembro, Editora EDIBA

quarta-feira, outubro 24, 2007

O sentido de número e as crianças

Muitos adultos não têm o sentido de número, ou seja, não compreendem o seu significado, a que se referem, tendo simplesmente uma vaga ideia de como são usados. No entanto um dos principais temas da matemática desde o jardim-de-infância até ao oitavo ano de escolaridade deve ser o de desenvolver o sentido de número, incluindo o uso efectivo e a compreensão dos números em aplicações tal como noutros contextos matemáticos.

As pessoas com sentido de número percebem facilmente as relações numéricas e os seus vários significados, sentem-se confortáveis e confiantes com números sabendo usa-los e interpreta-los de modo a fazerem sentido.

É importante que se comece a desenvolver desde cedo (aquando as ideias fundamentais podem ser adquiridas dentro de uma estrutura de utilização e aplicação) o sentido de número, para que as crianças percebam que os números não existem só nos livros e são importantes para fazer cálculos, mas também são utilizados em muitas outras formas que não envolvem o cálculo, como por exemplo a localização, a ordenação, a identificação, a medição e a estimação. É importante que as crianças aprendam a observar e a consciencializar-se de como os números são utilizados.

Como exemplo da utilização de números e do sentido de número na localização, podemos pedir ás crianças para, numa ida a um auditório, se sentarem nos respectivos lugares. Com isto as crianças aperceber-se-ão que os números dos lugares estão ordenados consecutivamente, ou seja, de um lado estava ordenados os números pares e de outros os números impares. Este conceito leva-nos ao conceito de ordenação (os números são utilizados para estabelecer uma certa ordem em muitos lugares e essa ordem está sempre dependente do critério utilizado). Para se explicar este conceito ás crianças poderemos fazer com que o(a) educador(a)/ professor(a) alinhe as crianças por ordem de alturas e depois por ordem alfabética e mostrar-lhes que não ficam pela mesma ordem.

Outro dos conceitos importantes a ensinar para a desenvolver o sentido de número é o conceito de identificação. Os números funcionam também como meios de identificação. Pode-se pedir ás crianças para identificarem o número da porta de sua casa, para escreverem os números de telefone de casa, do pai ou da mãe, o número de dentes que tem, a hora de deitar e levantar, a sua altura e o seu peso, por exemplo. Ao pedirmos á criança a sua altura e o seu peso encontramo-nos já a trabalhar com a acriança o conceito de medição. Outras medidas que as crianças utilizam são as de tempo e de comprimento ou distância.

O sentido do número nas crianças pode mais tarde ser reforçado com experiências de interpretar dos números. É importante que as crianças aprendam a interpretar números logo nos primeiros anos de modo que tenham bases firmes para futuras aprendizagens.
Outro conceito muito importante é o de estimação. Nunca é demasiado cedo para as crianças saberem que a matemática não é sempre exacta e que nem sempre existem respostas certas. Por vezes basta uma simples aproximação dos resultados. Depois do conceito de medição estar desenvolvido, as crianças já estão familiarizadas com o metro, então poderemos perguntar-lhes, por exemplo, se acha que um menino do primeiro ano tem 2 metros. A criança não necessita saber quanto mede a outra criança, mas saberá dizer que não tem dois metros.

Um outro aspecto da estimação é a capacidade para reconhecer quando os números são razoáveis e fazem sentido. O(a) educador(a) deverá ajudar as crianças a pensar sobre as coisas e a perceber que se com, por exemplo, 10 blocos de lego são suficientes para construir uma casa, 100 blocos são suficientes para construir duas casas e uma escola e com 1000 blocos se pode construir uma cidade pequena. Cada alteração na ordem de grandeza do número de blocos torna possível fazer coisas diferentes. As crianças precisam de trabalhar com alterações na ordem de grandeza dos números. O(a) educador(a) deve ajudar as crianças a ver a diferença de utilização entre os números 1, 10, 100, 1000, … e que é a ordem de grandeza do número que determina o seu uso apropriado.

Os resultados do National Assessment of Educational Progress (NAEP) indicam que as capacidades matemáticas se desenvolvem ao longo de um grande período de tempo. Experiências de interpretação de números deveriam ser parte integrante de cada aula de matemática, pois um dos resultados do NAEP indica que a maioria dos alunos fazem os cálculos correctamente mas não sabem como interpretar a resposta. Os (as) educadores(as) nos primeiros níveis de ensino deveriam aproveitar todas as oportunidades para levar as crianças a pensar sobre os números num calculo e na forma como eles devem ser interpretados. O educador deve seleccionar exemplos segundo o nível de sofisticação das crianças de modo que todas as crianças possam ver como é que o mesmo cálculo pode ser aplicado em muitos problemas diferentes.

Nunca é cedo demais para aprender que a natureza do problema determina qual deve ser a interpretação razoável dos resultados.