tag:blogger.com,1999:blog-79411722024-03-23T18:15:49.571+00:00O Blog do ConhecimentoO Blog que concilia um conjunto vasto de conhecimento sobre vários objectos de estudo e os faz coincidir numa só página.Unknownnoreply@blogger.comBlogger79125tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-51941547806835179092010-02-12T16:10:00.007+00:002010-02-12T16:40:07.736+00:00Aparelho Bucal melhora a Respiração e o Sono, e estes o Aprendizado, e até Transtornos de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDA/H).Bruxismo infantil e os maxilares podem interferir na Respiração, Sono se relaciona com a qualidade do Aprendizado, assim deve receber tratamento precoce desde a idade pré-escolar, escolar, na criança e adolescência até a idade adulta.<br /><br />OBS.: *Quanto antes a criança for tratada, menor o tempo de tratamento e maiores serão os ganhos da respiração, de crescimento e saúde geral, cerebral e aprendizado devido a respiração e sono eficiente ligado aos maxilares.<br /><div><div><div><div><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg32-SQ3kO_VEuV8zY75-O2n0pjemqbimhLP_o_dn60FmzyiBXHR8j_UPj1WdQP8rBTuPPhV6l8AJCUsNbP4cKJ2hRFLZRfzxFuR0bPInqp9Q6XGBlBucZJbiumjbgz68KdT-1xvQ/s1600-h/cerebro.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437391471825933698" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 145px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg32-SQ3kO_VEuV8zY75-O2n0pjemqbimhLP_o_dn60FmzyiBXHR8j_UPj1WdQP8rBTuPPhV6l8AJCUsNbP4cKJ2hRFLZRfzxFuR0bPInqp9Q6XGBlBucZJbiumjbgz68KdT-1xvQ/s320/cerebro.bmp" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify">Aparelhos Bucais ampliam os maxilares e as vias aéreas respiratórias da criança, a qual terá mais oxigenação cerebral que influi na inteligência.<br /><br />A prevenção e o tratamento desses distúrbios respiratórios são feitos com aparelhos Bucais indicados pela odontologia do sono, precocemente em crianças desde os “dentes de leite” nos prés escolares dos dois anos ou mais.<br /></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">*Aceitáveis pelas crianças normalmente na nossa clínica, e usado SOMENTE, quando realmente necessário para saúde da criança, por isto nosso trabalho SEMPRE em equipe médica com RESPEITO a criança e ao procedimento necessário. </div><br /><div align="justify">Em alguns casos severos o médico pediatra já encaminha as crianças com atresias das vias aéreas respiratórias ao otorrinopediatra para avaliar a necessidade da indicação cirurgica das amígdalas, adenóides, e ao cirurgião dentista do Respirador Bucal para ampliar os maxilares.<br /></div><div align="justify">Estes tratamentos podem incluir os aparelhos bucais expansores dos maxilares, que certamente no diagnóstico radiográfico odontológico mostrará a necessidade do tratamento odontológico ligado a ampliar em conjunto as vias aéreas respiratórias da criança, como é feito em saúde pública na Finlândia desde 2002 e preconizado por pesquisadores internacionais como Paolla Pirelli da Itália, e Albertini na tese de mestrado da FCM Unicamp, entre outros atuantes em pesquisas, tratamentos do Bruxismo, Ronco e apnéia obstrutiva na infância, quando ainda dá para corrigir a parte anatômica orofacial.<br /><br /></div><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsnxd4fvvsFboT9JVsh7tc4OOP_DJ4eguzrSupDM0W0QyW-H2k0m_2IBbn5d4Qa0q9OShC9lE3518RbcvM3J4PcEunXXRlG-Z8Z-VnB1jwoub62Nv7_LZCcM1Nx1jrdQjXvfW98A/s1600-h/respirador.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437392396652542754" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 253px; CURSOR: hand; HEIGHT: 268px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsnxd4fvvsFboT9JVsh7tc4OOP_DJ4eguzrSupDM0W0QyW-H2k0m_2IBbn5d4Qa0q9OShC9lE3518RbcvM3J4PcEunXXRlG-Z8Z-VnB1jwoub62Nv7_LZCcM1Nx1jrdQjXvfW98A/s320/respirador.bmp" border="0" /></a>Diagnósticos na pediatria, otorrinopediatria e na odontologia do Respirador Bucal:<br />A Odontologia dará ênfâse para a prevenção com Expansão dos Maxilares, ajustes dentais, pistas diretas de Planas, com resinas diretas nos dentes de “ leite”.<br /><br /><br /></div><br /><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">Piracicaba tem médicos atualizados que de rotina encaminham para o tratamento odontológico do Sono e valorizam a prevenção, e os tratamentos dos Distúrbios obstrutivos respiratórios do Sono, que geral a dificuldade de atenção e até sintomas de hiperatividade ligados a respiração Bucal.<br /></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6TTs7XNsNFVDJSMF5-VMA8YJz35UPWnaDhFokeCAVT0S0cUUODXc0E0XbxPaTXZZ6_Pz27-_kjxOsF75lIFgNHlKPHdEnW8uMVyOkhb5-i6deWTjavEM16eo-FyD0LUDwaRASrw/s1600-h/radiografia.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437393375975495442" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 208px; CURSOR: hand; HEIGHT: 199px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6TTs7XNsNFVDJSMF5-VMA8YJz35UPWnaDhFokeCAVT0S0cUUODXc0E0XbxPaTXZZ6_Pz27-_kjxOsF75lIFgNHlKPHdEnW8uMVyOkhb5-i6deWTjavEM16eo-FyD0LUDwaRASrw/s320/radiografia.bmp" border="0" /></a></div><br /><br /><div align="justify">O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade afeta de 3 a 5% das crianças em idade escolar, (American Psychiatric Association, 1994) sendo sua etiologia ainda controversa. </div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify">A literatura mostra tratamentos eficazes do Respirador Bucal com aparelhos expansores dos maxilares, tratamento cirurgicos médicos que mostram eficácia na tratamento do Respirador Bucal e TDA/H que oxigenará o cérebro para trabalhar de forma mais efetiva e saudável.<br /><br />Posição deitada e as obstruções da passagem do ar: <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Ng1dGm8U0SEQRH_9n9vvh9bErMvg8buB9jErYXkcZFPTiK6wPajoSKKjH88iGauSE2pp6SM4VPHnbg4lxrjM4iZ3BQwJYPy11yFl_rIIPU50fwhAqpePx3SFofwApJj30mg95w/s1600-h/deitado.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437394050137404466" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 264px; CURSOR: hand; HEIGHT: 182px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7Ng1dGm8U0SEQRH_9n9vvh9bErMvg8buB9jErYXkcZFPTiK6wPajoSKKjH88iGauSE2pp6SM4VPHnbg4lxrjM4iZ3BQwJYPy11yFl_rIIPU50fwhAqpePx3SFofwApJj30mg95w/s320/deitado.bmp" border="0" /></a><br />A prevalência em meninos é maior que em meninas, na proporção de 9:1. Estas crianças apresentam várias características de respiração bucal, que prejudicam o crescimento orofacial, a oclusão dentária. A qualidade da respiração e estágios do sono influem na qualidade do humor, atenção, aprendizado e memorização.<br /></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"><br /><br />*Movimentações noturnas Não é normal a criança domir de boca aberta, babar dormindo, ranger os dentes, roncar, falar à noite, ter refluxo gastroesofágico, transpirar na cabeça e no tórax, sofrer de enurese noturna (fazer xixi na cama até 7 ou 8 anos ou mais), nem movimentar as pernas durante o sono, ou agitar as pernas e mãos durante o dia. Os problemas como a rinite alérgica crônica e amigdalites são o caos da respiração. Que prejudica o crescimento dos maxilares, assim pode faltar espaço para a respiração na boca logo atrás da língua, quando esta pode fragmentar a respiração.</div><br /><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTblX8g5VjzLoLpi2sZ_jcFQD9ML4HJqEfAmXv8SqLK7lUsN8wYxmdvXQi2nL7M6jWBFoaHxSg16Etj020kvXcatdzcgMcIbqBmlLiepVAtuddwSDAMErYiNhtUYPAuWnUrXPkzg/s1600-h/criança.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5437395953286882802" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 240px; CURSOR: hand; HEIGHT: 198px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTblX8g5VjzLoLpi2sZ_jcFQD9ML4HJqEfAmXv8SqLK7lUsN8wYxmdvXQi2nL7M6jWBFoaHxSg16Etj020kvXcatdzcgMcIbqBmlLiepVAtuddwSDAMErYiNhtUYPAuWnUrXPkzg/s320/crian%C3%A7a.bmp" border="0" /></a>"Como a criança não consegue respirar de forma eficiente, ela tem um sono agitado e fragmentado! Apnéia Obstrutiva do Sono<br />O Bruxismo faz tocar dente com dente e em conjunto leva a mandibula e a língua para frente, para deixar o ar passar atra´s da língua.<br />Aparelhos bucais para Bruxismo, Ronco e Apnéia do Sono Infantil e adulto<br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br />Os movimentos orofaciais acontecem devido a descontinuidade da respiração e a criança pode ainda sofrer com pesadelos e acordar gritando, no caso do Bruxismo ligado a dificuldade de respiração durante o sono. O Bruxismo ou ranger dental<br />O bruxismo pode ajudar no avanço da mandibula e ajudar na respiração com os movimentos, assim dimuinuir a dificuldade de respirar durante o sono, e a respiração bucal pode ser percebida desde o nascimento pelos pais ou aparecer em qualquer idade, sendo o ranger dental um fator que faz com que a criança tenha um sono cansativo e não reparador.<br /><br />O Bruxismo e a Respiração bucal pode estar associada à agitações do sono no pré escolar, e mais tarde pode ser agravado as atresais dos maxilares na idade escolar e poderá receber o diagnostico do Transtorno de Déficit de Aternção e Hiperatividade (TDA/H), que na verdade será um sintoma da respiração bucal, e dos distúrbios que tb geral falta de atenção e hiperatividade, que deve ter o diagnóstico do otorrinopediatra e da Odontologia do Bruxismo, ronco e Sono que prejudica a atenção e o aprendizado nas crianças, sendo inicialmente no pré escolar um problema familiar e depois no escolar um problema escolar e social. </div><br /><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"><strong></strong> </div><div align="justify"><strong>Este artigo foi gentilmente cedido por:</strong></div><div align="justify"></div><div align="justify"><em>Dra Rosana Albertini</em> </div><div align="justify">Cir Dentista FOP Unicamp<br />Mestre em Saúde da Criança e Adolescente - FCM Unicamp<br />Grupo Pesquisa Avançada em medicina do Sono HC USP SP</div><div align="justify"></div><div align="justify"><br />Veremos a seguir:<br />Bruxismo , Ronco e Apnéia Obstrutiva do Sono e os Distúrbios associados durante o sono para os pais verificarem a necessidade de levar ao tratamento com a odontologia do Respirador Bucal.</div></div></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-85516109502899599982009-05-13T00:39:00.003+01:002009-05-13T00:44:04.364+01:00Em busca do conhecimentoBoa noite.<br /><div style="text-align: justify;"><br />Este blog do conhecimento tem tido algum tempo de pausa, contudo os seus autores encontram-se sempre ávidos de conhecimento.<br />O facto de não haver disponibilidade (devido a muito trabalho) não implica que não haja um desejo imenso de continuar a actualizar e inovar este site.<br />Dito isto, escrevo este post para anunciar que se algum dos nossos leitores quiser contribuir com um artigo poderá sempre enviar para o mail luispereira.org@gmail.com , o qual será lido e validado de acordo com os critérios científicos em que queremos manter este site (artigo bem redigido, com explicações claras e devidamente fundamentados com respectiva bibliografia) ou então tornar-se mesmo colaborador.<br />Aguardamos as vossas contribuições e obrigado pelos comentários e acompanhamento diário que o blog tem tido.<br /><br />E boas pesquisas!<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-46383532465599299472008-03-09T15:30:00.002+00:002008-03-09T15:33:43.634+00:00A Matemática no Jardim-de-Infância<div style="text-align: justify;"> </div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: georgia; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;">Matemática, a disciplina tão mal tratada nos dias de hoje, é raro o aluno que diz gostar de matemática. E isto acontece porque não tomaram contacto com ela, não foram estimulados para ela desde cedo. É nos centros de acção educativa que muitos educadores de infância levantam questões relativamente aos processos de aprendizagem da criança, principalmente ao nível da aprendizagem da matemática. É nos jardins-de-infância que os educadores tomam consciência das acções matemáticas implícitas nas diversas actividades quotidianas das crianças ( e estas acontecem quando, por exemplo, as crianças procuram soluções para os problemas que vão surgindo quando interagem com os colegas, no seu espaço com os materiais) e por outro lado, tentam (os educadores) <span style=""> </span>adequar a sua intervenção no desenvolvimento de aprendizagem dos conceitos e noções matemáticas, pois são eles que estimulam, provocam, questionam, clarificam e explicitam às crianças as acções que realizam para que estas melhor dominem, desenvolvam e sistematizem as suas aprendizagens. <o:p></o:p><span style=""></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: georgia; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style=""></span>Embora cada criança seja única e por isso tenha um percurso único, ela vai ter de estar integrada num grupo pois só aí poderá imitar os modelos que observa, criticar e argumentar os seus opositores, isto é, só em grupo poderá desenvolver actividades de estímulo para a sua aprendizagem.<o:p></o:p></span><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 11pt; font-family: georgia;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; font-family: georgia; text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><span style="font-size: 11pt; font-family: georgia;">As situações quotidianas que se revelam no jardim-de-infância, na sala dos 3 e 4 anos, são, por exemplo, situações em que as crianças comparam e classificam tamanhos, formas ou cores, fazem correspondências, ordenações, simetrias, entre outras actividades. Na sala dos 4 e 5 anos pode-se fazer combinações, tais como as possibilidades de colocar 4 meninos dentro da “casinha”, por exemplo, uma menina e três meninos, duas meninas e dois meninos, entre outras combinações e situações.</span></span></p><span style="font-size: 11pt; font-family: "Verdana","sans-serif";"></span>Ritahttp://www.blogger.com/profile/16134173280711409464noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-33495933270022506442008-01-03T14:51:00.000+00:002008-01-03T14:52:33.102+00:002008A equipa do Blog do Conhecimento deseja a todos os seus leitores um excelente ano de 2008.<br />E que o conhecimento esteja convosco.Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-18236328569774370932007-12-01T13:42:00.000+00:002007-12-01T14:09:04.968+00:00Parafilias<div style="text-align: justify;"> Entende-se por parafilia o conjunto de comportamentos sexuais nos quais a fonte primordial de prazer não se situa no acto da cópula mas sim em qualquer outra actividade, objecto, pessoa, etc.<br /> Torna-se relevante indicar que um comportamento é classificado como parafilia consoante a sociedade em que se insere, dado que os comportamentos parafílicos são, na sua maioria, considerados como comportamentos sexuais desviantes (o conceito de desviante apenas é aplicado se o comportamento se distinguir do socialmente aceite).<br /> As parafilias atingem o seu "estado crítico" quando o indivíduo deixa de ter uma actividade sexual normal paralela e se dedica apenas a este tipo de comportamento desviante, sendo possivelmente nocivo para a sociedade e para os indivíduos que o rodeiam (em casos específicos como é exemplo a pedofilia).<br /> De seguida fica uma pequena lista de comportamentos considerados como parafilias na nossa sociedade:<br /><span style="font-weight: bold;"></span><br /><b>Frotteurismo - </b>excitação sexual obtida quando o indivíduo se encosta a uma pessoa completamente vestida ("roçando-se"). É comum estes indivíduos frequentarem comboios, metros e aglomerações de pessoas (concertos ao ar livre ou outro tipo de eventos)<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>Gerontofilia</b> - atracção sexual de uma pessoa não-idosa por uma idosa, passível de ser encontrada nos dois sexos;<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Necrofilia</span> - excitação resultante de contacto visual ou táctil, ou até mesmo de actos sexuais com cadáveres;<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Hebefilia </span>- excitação sexual resultante do contacto visual ou físico com adolescentes que se encontram em fase de transformação hormonal e corporal, denominados também como pré-adolescentes (11 - 14 anos);<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tricotifilia - </span>excitação sexual provocada pelo contacto visual ou físico com pêlos e cabelos;<span style="font-weight: bold;"><br /><br />Pregnofilia </span>- excitação sexual apenas existente em contacto com mulheres grávidas;<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Partenofilia</span> - fixação e excitação sexual por pessoas virgens;<br /><br /><span style="font-weight: bold;">Pigofilia </span>- excitação sexual obtida exclusivamente pelo contacto visual ou táctil com nádegas;<br /><br />Esta é apenas uma pequeníssima lista das parafilias existentes. Convido o leitor a pesquisar o tema se se encontrar interessado no tema e irá deparar-se com um conjunto de comportamentos que não pensou existir.<br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-53794331320300436112007-11-01T16:42:00.000+00:002007-11-01T16:48:08.085+00:00Alimentação e nutrição na infância<div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Controlar a alimentação não é educar mal as crianças</span></strong><br /><br />Dantes pensava-se que uma criança magra era especialmente vulnerável a doenças e infecções. As vacinas e os antibióticos deitam hoje por terra essa desculpa para criar crianças gordas e, alem disso, está demonstrado que um peso normal na infância favorece um peso saudável no futuro.<br />E se uma criança tem peso a mais e parece encaminhar-se para a obesidade? As estatísticas são preocupantes: nos Estados Unidos 15% das crianças a partir dos 6 anos tem peso a mais, e outros 15% encaminham-se nessa direcção.<br />Em Portugal, 31% das crianças entre os 7 e os 9 anos sofre de excesso de peso.<br />Para obter uma aproximação (nunca exacta) ao peso que deve ter uma criança entre 2 e 5 anos há que multiplicar a idade em anos por dois, mais oito.<br />As patologias relacionadas com este tipo de problemas atingem 7% das despesas totais de saúde.<br />Os Centros Educativos são os lugares mais indicados para voltarmos à nossa dieta mediterrânica, fonte de saúde e bem-estar.<br />É certo que a herança genética cumpre o seu papel em muitas famílias, porém, em metade dos casos das crianças com excesso de peso, a causa fundamental do problema é o ambiente. Inclusivamente a predisposição para uns quilos a mais não é necessariamente determinante: a verdade é que, sem um meio propício, os genes não se expressam.<br />Como ajudar uma criança que já tem peso excesso de peso a crescer com o peso que lhe corresponde? As crianças com excesso de peso não devem “fazer dietas de emagrecimento”, visto que isto poderia comprometer a sua nutrição e o seu crescimento normal. Nem tão pouco se deve dar mais atenção ao peso do que ao amor ou à aceitação e à apreciação dos talentos e sucessos da criança.<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;"><br />Aprender a comer o certo na medida certa</span></strong><br /><br />Os pais devem controlar a alimentação das crianças desde que nascem. Contudo, muitos adultos não percebem em que medida são responsáveis por vários aspectos e significados da alimentação.<br /><br /><strong><em>Quanto comer?</em></strong> As crianças devem aprender a comer como resposta à fome e deixar de comer quando estão satisfeitas. Os adultos que as incitam repetidamente a comer quando não têm fome, a comer “um pouco mais” ou a “limpar o prato”, ensinam-nas a ignorar a fome e a saciedade como sinais naturais do organismo para comer e parar.<br />Por outro lado, quando ao acto de comer se imprimem valores, está-se a criar o ambiente propício para os problemas.<br />Assim, algumas crianças aprendem com os seus avos e pais a associar a comida à aceitação e ao amor.<br />A quantidade de alimento é um factor importante. Sabe-se que as crianças comem mais quando lhes servem maior quantidade de comida. É melhor servir pequenas quantidades de alimento e dar uma quantidade ainda mais pequena se a criança desejar repetir.<br /><br /><strong><em>Quando comer?</em></strong> Fazer refeições de forma e com horários regulares é muito importante porque permite que as crianças sintam apetite e aprendam a satisfazê-lo com alimentos saudáveis. Pelo menos, uma refeição familiar por dia já ajuda bastante. Se não se puder estabelecer uma refeição familiar diária, convém organizar uma ou mais durante o fim-de-semana.<br /><br /><strong><em>Onde comer?</em></strong> É importante que todas as bebidas e alimentos se consumam sentados à mesa, não em frente á televisão ou ao computador. As refeições nos Centros Educativos costumam ter bastante gordura. E cada vez mais os Centros estão equipados com máquinas de refrescos. Os pais devem estar atentos a este facto e controlar os menus dos Centros, e insistir em que façam mudanças positivas para que os seus filhos consumam alimentos saudáveis.<br /><br /><strong><em>O que comer?</em></strong> Cabe aos pais proporcionar os alimentos e fazer uma escolha razoavelmente saudável. Se a casa estiver a abarrotar de bolachas, chocolates, rebuçados, batatas fritas, refrescos e gelados, é isso que as crianças vão querer. O mais correcto é manter uma provisão regular de fruta, salada de fruta, hortaliça cortada em palitos, cremes para barrar o pão pouco gordos, lácteos meio-gordos, etc.<br />As crianças aprendem a gostar dos alimentos que se acostumam a comer. A ênfase deve pôr-se nos alimentos saudáveis: fruta, hortaliça, peixe, carnes com pouca gordura, frango sem pele, produtos lácteos com baixo teor de gordura ou desnatados, pães e cereais integrais.<br />Quando têm sede, é melhor dar-lhes agua, leite ou sumos de frutos naturais do que refrescos ou sumos comerciais.<br />Não se deve proibir nenhum alimento, excepto por razoes de saúde, como no caso de diabetes ou intolerância ao glúten. Uma guloseima ou um alimento com gordura podem incluir-se de vez em quando, ou mesmo todos os dias, se as quantidades forem razoáveis.<br />Se um alimento de que a criança gosta, como guloseimas, batatas fritas ou gelado, se proíbe totalmente, mais desejável se torna e a criança pode começar a ingeri-lo sempre que os pais não estejam presentes. Por outro lado, usar estes alimentos como recompensa também espicaça mais o desejo.<br />Não é conveniente preocupar-se em excesso com a quantidade de bolos, guloseimas, gelado ou refrescos que consome uma criança com excesso de peso numa festa, visto que se trata de ocasiões especiais. Em geral, é pouco sensato proibir alimentos a uma criança esgrimindo a razão do excesso de peso: a restrição conduz sempre ao excesso na oportunidade seguinte.<br /><br /><strong><span style="font-size:130%;">Menos televisão, mais desporto<br /></span></strong><br />Hoje, as crianças fazem cada vez menos actividade física, tanto na escola como fora dela. E por cada hora de exercício físico que realizam, o risco de obesidade diminui em 10%.<br />É um direito dos pais insistir junto dos Centros Educativos na promoção de mais actividades desportivas. É, também, fundamental restringir as horas que as crianças passam em frente da televisão e do computador, e troca-las pela bicicleta, pelos jogos no parque ou pela prática de algum desporto. Não parece uma boa medida colocar um aparelho de televisão no quarto das crianças, a menos que estas respeitem um cronograma estabelecido pelos pais para ver televisão. Há uma relação directa entre o peso, o aumento de peso e a quantidade de tempo que vêem televisão e jogam com o computador: por cada hora, o risco de obesidade da criança aumenta em 12%. </div><div align="justify"><br /> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">Por Dr. Alberto E. J. Cormillot, médico, educador para a saúde, escritor, conferencista e comunicador social</span></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;">Artigo retirado da Revista: Educadores de Infância, nº 30, Novembro, Editora EDIBA</span></div>Ritahttp://www.blogger.com/profile/16134173280711409464noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-35537337332648921112007-10-24T14:01:00.000+01:002007-10-24T14:03:36.751+01:00O sentido de número e as crianças<div align="justify"> Muitos adultos não têm o sentido de número, ou seja, não compreendem o seu significado, a que se referem, tendo simplesmente uma vaga ideia de como são usados. No entanto um dos principais temas da matemática desde o jardim-de-infância até ao oitavo ano de escolaridade deve ser o de desenvolver o sentido de número, incluindo o uso efectivo e a compreensão dos números em aplicações tal como noutros contextos matemáticos.</div><div align="justify"><br /> As pessoas com sentido de número percebem facilmente as relações numéricas e os seus vários significados, sentem-se confortáveis e confiantes com números sabendo usa-los e interpreta-los de modo a fazerem sentido.</div><div align="justify"><br /> É importante que se comece a desenvolver desde cedo (aquando as ideias fundamentais podem ser adquiridas dentro de uma estrutura de utilização e aplicação) o sentido de número, para que as crianças percebam que os números não existem só nos livros e são importantes para fazer cálculos, mas também são utilizados em muitas outras formas que não envolvem o cálculo, como por exemplo a localização, a ordenação, a identificação, a medição e a estimação. É importante que as crianças aprendam a observar e a consciencializar-se de como os números são utilizados. </div><div align="justify"><br /> Como exemplo da utilização de números e do sentido de número na localização, podemos pedir ás crianças para, numa ida a um auditório, se sentarem nos respectivos lugares. Com isto as crianças aperceber-se-ão que os números dos lugares estão ordenados consecutivamente, ou seja, de um lado estava ordenados os números pares e de outros os números impares. Este conceito leva-nos ao conceito de ordenação (os números são utilizados para estabelecer uma certa ordem em muitos lugares e essa ordem está sempre dependente do critério utilizado). Para se explicar este conceito ás crianças poderemos fazer com que o(a) educador(a)/ professor(a) alinhe as crianças por ordem de alturas e depois por ordem alfabética e mostrar-lhes que não ficam pela mesma ordem. </div><div align="justify"><br /> Outro dos conceitos importantes a ensinar para a desenvolver o sentido de número é o conceito de identificação. Os números funcionam também como meios de identificação. Pode-se pedir ás crianças para identificarem o número da porta de sua casa, para escreverem os números de telefone de casa, do pai ou da mãe, o número de dentes que tem, a hora de deitar e levantar, a sua altura e o seu peso, por exemplo. Ao pedirmos á criança a sua altura e o seu peso encontramo-nos já a trabalhar com a acriança o conceito de medição. Outras medidas que as crianças utilizam são as de tempo e de comprimento ou distância. </div><div align="justify"><br /> O sentido do número nas crianças pode mais tarde ser reforçado com experiências de interpretar dos números. É importante que as crianças aprendam a interpretar números logo nos primeiros anos de modo que tenham bases firmes para futuras aprendizagens.<br /> Outro conceito muito importante é o de estimação. Nunca é demasiado cedo para as crianças saberem que a matemática não é sempre exacta e que nem sempre existem respostas certas. Por vezes basta uma simples aproximação dos resultados. Depois do conceito de medição estar desenvolvido, as crianças já estão familiarizadas com o metro, então poderemos perguntar-lhes, por exemplo, se acha que um menino do primeiro ano tem 2 metros. A criança não necessita saber quanto mede a outra criança, mas saberá dizer que não tem dois metros.</div><div align="justify"><br /> Um outro aspecto da estimação é a capacidade para reconhecer quando os números são razoáveis e fazem sentido. O(a) educador(a) deverá ajudar as crianças a pensar sobre as coisas e a perceber que se com, por exemplo, 10 blocos de lego são suficientes para construir uma casa, 100 blocos são suficientes para construir duas casas e uma escola e com 1000 blocos se pode construir uma cidade pequena. Cada alteração na ordem de grandeza do número de blocos torna possível fazer coisas diferentes. As crianças precisam de trabalhar com alterações na ordem de grandeza dos números. O(a) educador(a) deve ajudar as crianças a ver a diferença de utilização entre os números 1, 10, 100, 1000, … e que é a ordem de grandeza do número que determina o seu uso apropriado.</div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br /> Os resultados do National Assessment of Educational Progress (NAEP) indicam que as capacidades matemáticas se desenvolvem ao longo de um grande período de tempo. Experiências de interpretação de números deveriam ser parte integrante de cada aula de matemática, pois um dos resultados do NAEP indica que a maioria dos alunos fazem os cálculos correctamente mas não sabem como interpretar a resposta. Os (as) educadores(as) nos primeiros níveis de ensino deveriam aproveitar todas as oportunidades para levar as crianças a pensar sobre os números num calculo e na forma como eles devem ser interpretados. O educador deve seleccionar exemplos segundo o nível de sofisticação das crianças de modo que todas as crianças possam ver como é que o mesmo cálculo pode ser aplicado em muitos problemas diferentes.</div><div align="justify"><br /> Nunca é cedo demais para aprender que a natureza do problema determina qual deve ser a interpretação razoável dos resultados. </div>Ritahttp://www.blogger.com/profile/16134173280711409464noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-84086982606029003222007-10-23T18:33:00.000+01:002007-10-24T19:20:51.757+01:00A Medicina e a Odontologia Do Sono Com Saliva Artificial e Aparelho Oral<p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style="font-size:12;">As áreas urbanas modernas</span></b><span style="font-size:12;"> crescem caoticamente e é comum</span><span style="font-size:12;"> devastar as áreas verde</span><span style="font-size:12;">s, cortar as árvores</span><span style="font-size:12;">, e o não reflor</span><span style="font-size:12;">estamento urbano ou</span><span style="font-size:12;"> das áreas rurais, o q</span><span style="font-size:12;">ue aumenta a </span><span style="font-size:12;">poluição e</span><span style="font-size:12;"> diminui drastic</span><span style="font-size:12;">amente a umidade</span><span style="font-size:12;"> do ar, que agrava as alergias respiratórias o</span><span style="font-size:12;">bstrutivas crônicas </span><span style="font-size:12;">nos seres humanos, sem levar em conta o impacto das indústrias e veículos poluentes, queimadas, etc.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style="font-size:12;">O Ar poluído, Seco, frio,</span></b><span style="font-size:12;"> causa grande desconforto devido complicações dos Distúrbios Respiratórios Obstrutivos do Sono, respiração Bucal, rinite crônica, sinusites, bruxismo, roncos, voz rouca, Apnéia Obstrutiva do Sono, depressão pela má oxigenação cerebral e sono não reparador, pesadelos com morte devida obstruções respiratórias, taquicardias e hipertensão noturna e sistêmica.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style="font-size:12;">O Ronco</span></b><span style="font-size:12;"> é o som causado pela respiração bucal e a vibração do palato mole e úvula, e quem ronca têm a boca seca e despertar para tomar água o que fragmenta o sono.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size:12;">A Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS) é</span></b><span style=";font-size:12;color:black;" > causada por colapsos entre a língua e retrofaringe, palato mole e retrofaringe, obstrução respiratória durante o sono, despertares e sono não reparador. O sintoma principal da apnéia obstrutiva do sono é o Ronco habitual noturno associado com períodos de silêncio, obstrução, e sonolência excessiva diurna. A apnéia do sono se manifesta em todas as faixas etárias em ambos os sexos porém é mais comum em homens. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size:12;"><span style=""> </span></span></b><span style="font-size:12;">A SAOS causa dessaturação do oxigênio no sangue devido às hipóxias que é a cessação da respiração durante 10 segundos ou mais, por várias vezes por hora durante o sono. A Apnéia Obstrutiva do Sono ocorre em 0,7% a 4% das crianças e pode causar fragmentação da respiração e do sono e déficit de Atenção e Hiperatividade, perda de qualidade de vida e atenção durante o dia, déficit de hormônios de crescimento, fazer xixi na cama, transpiração noturna dificuldade em controlar a temperatura corporal.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style="font-size:12;">A Energia Vital do ser humano é favorecida pela qualidade da respiração</span></b><span style="font-size:12;">, que oxigena as células e propicia sono reparador e melhor qualidade de vida.</span></p><p style="text-align: center;" class="MsoNormal"><span style="font-size:130%;"><span style="font-weight: bold;">Saliva artificial e Aparelho Oral para Ronco Apnéia do Sono</span></span><br /></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoBodyText"><span style="font-size:12;"><o:p> </o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style="font-size:12;">A Saliva artificial lubrifica e protege a mucosa bucal</span></b><span style="font-size:12;"> é vendida em farmácia e também manipulada, traz grande conforto para os respiradores bucais, roncadores e apnéicos e diminui os despertares noturnos e insônia. Pode ser usada durante o dia e a noite, pois ar condicionado, o ar com baixa umidade e seco “rouba” umidade da mucosa oral durante a respiração bucal, inflama as mucosas e as cordas vocais, o que pode tornar a voz rouca pela sensação da garganta seca e áspera.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Deve ser usada por 4 vezes ao dia, antes de dormir, e se acordar para tomar água e depois usar jatos de saliva artificial, que sozinha ou em conjunto com o aparelho oral amenizará os efeitos da garganta seca.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size:12;">A Saliva artificial junto ao aparelho oral</span></b><span style="font-size:12;"> <b style="">de Albertini</b> que estimula a respiração nasal durante o sono, e mantêm a musculatura na posição de descanso e lábios vedados, assim como preservando e ampliando os espaços respiratórios e recolocar o aparelho oral devido à má posição lingual.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b><span style="font-size:12;">Albertini; Reimão (2002) O aparelho Oral </span></b><span style="font-size:12;">com estímulo exteroceptivo de Laura, forma uma válvula lingual e estimula o fluxo pela passagem aérea nasofaringe junto aos tratamentos médicos da obstrução nasal.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Pediatras, otorrinolaringologistas, homeopatas, neurologistas, psiquiatras, psicólogos, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, educadores, odontopediatras, precisam observar as atresias dos maxilares, respiração bucal e sonolência diurna e suspeitar dos distúrbios obstrutivos do sono, encaminhar ao dentista para ortopedia funcional dos maxilares, evitar extrações e apinhamentos dentais. <o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size:12;">Prevenir é indicar precocemente ao dentista do respirador oral e sono</span></b><span style="font-size:12;">, para adequar a língua, a válvula lingual dentro do vazio dos maxilares e se preciso expandi-los, com intuito de melhorar a respiração nasal e preservar a umidade bucal para proteger as mucosas do ar seco. Inflamações crônicas da garganta, amídalas, língua, palato mole, úvula retrofaringe aumenta o volume das mucosas em 30% devido fluido inflamatório.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size:12;">A intervenção Odontológica vem sendo de grande interesse multidisciplinar aos médicos que tratam pacientes com distúrbios obstrutivos respiratórios do Sono</span></b><span style="font-size:12;">.<span style=""> </span>Os Dispositivos de Albertini, de Planas, Simões, Maurício, podem ser utilizados para prevenção e tratamento do Bruxismo, atresias dos maxilares, respirador bucal, Ronco e Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><b style=""><span style="font-size:12;">A telerradiografia norma lateral</span></b><span style="font-size:12;">, antes e depois com traçado de Macnamara mostra e mede as mucosas intraorais como palato mole, língua, e Albertini estimula a postura da ponta lingual relacionando-se com a papila incisiva, preservando o espaço vazio na naso-oro-faringe desinflamando-o apenas com a respiração nasal e umidade oral.<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Paciente tratada por Albertini *Antes: Fig I<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:12;"><o:p> </o:p></span></p> <span style="font-size:12;"><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1027" type="#_x0000_t75" style="'width:300pt;" fillcolor="#f93"> <v:fill color2="#fc6"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\LUISPE~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" title=""> <v:shadow color="#c60"> <w:wrap type="none"> <w:anchorlock/> </v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--></span><br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzbv1IQWjIossmpOPUssbxgg3kJF3xn-tgEkFG_i1yeoQUndnjQy78vomqwyRKhLM_nmsgIm1sUX3Wt-YiwYrJDeSdAG_kx8ShoJp5ho3USCwhNn2C9mYHqg8QBMZjRNKJnaRxNA/s1600-h/fig1.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzbv1IQWjIossmpOPUssbxgg3kJF3xn-tgEkFG_i1yeoQUndnjQy78vomqwyRKhLM_nmsgIm1sUX3Wt-YiwYrJDeSdAG_kx8ShoJp5ho3USCwhNn2C9mYHqg8QBMZjRNKJnaRxNA/s320/fig1.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124587451124581394" border="0" /></a><br /><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:12;"><br /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size:12;"><o:p> </o:p></span></p> <p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Depois Fig.2<o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDExbvh5IeKxkCrpp6tnVqFbuUUyYp3VjuqNezdwrvlX7je_p2CH34woeXvozY9gVrqexUDx83Mo7H06mCYdb7nN44pUBf29h3ENYn7Llj2elc-tB2RaBJV59Y2-20gmOgijDkVg/s1600-h/fig2.JPG"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDExbvh5IeKxkCrpp6tnVqFbuUUyYp3VjuqNezdwrvlX7je_p2CH34woeXvozY9gVrqexUDx83Mo7H06mCYdb7nN44pUBf29h3ENYn7Llj2elc-tB2RaBJV59Y2-20gmOgijDkVg/s320/fig2.JPG" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5124587923570983970" border="0" /></a></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Neste caso, paciente BF sexo feminino, 70 anos de idade usou aparelho oral de Albertini com estimulo exteroceptor de Laura que estimula a respiração nasal e desinflamação das mucosas intraorais, saliva artificial para<b style=""> </b>tratamento da cefaléia ligada Articulação temporo mandibular, insônia.<b style=""> </b><o:p></o:p></span></p><div style="text-align: justify;"> </div><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">As áreas Obstrutivas e inflamadas:Classificação modificada das VAS, com base na estrutura anatômica. Tipo I (faríngea superior) inclui palato, úvula e tonsilas; tipo II (combinado); tipo III (base de língua, supraglote e hipofaringe.<span style=""> </span></span><b><span lang="EN-US" style="font-size:12;">B. Tucker Woodson, MD .</span></b></p><br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"> </p><p class="MsoNormal"><span lang="EN-US" style="font-size:12;">Bibliografia:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Albertini, Reimão.Avanços em Medicina do Sono; Reimão org; edit APM; 349-60; 2001. <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Enlow. Crescimento Facial, 3a.ed.; edit. Artes Médicas, 554 págs.;1993.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Planas. Reabilitação Neuroclusal; 2a.ed. edit. MEDSI; 355 págs.;1987.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Simões, Wilma<span style=""> </span>A; Ortopedia Funcional dos maxilares, 3ª ed. Artes Medicas; 2003.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span style="font-size:12;">Woodson; in Ronco e Apnéia do Sono org José A.Pinto; cap.7;Reinventer;2000.<o:p></o:p></span></p><br /><p style="text-align: justify;" class="MsoNormal"></p><span style="font-weight: bold;font-size:130%;" >Artigo gentilmente fornecido ao Blog do Conhecimento por <a href="http://www.albertinirosana.com/">Drª Rosana Albertini</a></span>Unknownnoreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-15669773972629699072007-10-23T09:53:00.000+01:002007-10-23T10:03:51.681+01:00Distúrbios AlimentaresO termo distúrbios alimentares refere-se a distúrbios psicológicos caracterizados por graves anomalias no comportamento de ingestão. Os mais conhecidos são a anorexia e a bulimia nervosas (Raich, 2001). De acordo com Department of Health and Human Services, estes distúrbios envolvem sérias perturbações no comportamento de ingestão tais como extrema redução de ingestão ou sobre ingestão severa associadas a sentimentos de stress e preocupação excessiva sobre forma corporal e peso.<br />Muitas pessoas preocupam-se acerca de quanto e o que comem de tal forma que certos indivíduos têm uma preocupação mórbida acerca da sua imagem corporal e avaliam-se de acordo com a sua magreza (Bouça, Sampaio, 2002). Esta forma de ameaça de morte psicopatológica deve ser distinguida de outras causas de perda de apetite e de peso (Cameron, Bloyde e Davis, 2004).<br />Este tipo de distúrbios afecta muito mais as mulheres (especialmente jovens) de que os homens; são mais frequentes em sociedades onde há abundância de comida e cuja cultura enfatiza a magreza (Raich, 2001; Department of Health and Human Services) e cujo estilo de vida enfatiza o sedentarismo (Wilhelm e Clarke, data).<br />Estes distúrbios podem associar-se com psicopatologias graves (tais como depressão, abuso de substâncias e perturbações de ansiedade) e interferir no funcionamento normal da vida a nível laborar, social e de estudo (Raich, 2001; Department of Health and Human Services).<br /> Estes problemas geralmente apresentam as suas primeiras manifestações na infância e na adolescência e podem ser divididos, de acordo com Appolinário e Claudino (2000), em dois grupos: os que ocorrem precocemente na infância e que representam alterações da relação da criança com a alimentação e os que aparecm mais tardiamente onde se enquadram os transtornos propriamente ditos, mormente a anorexia e a bulimia nervosas.<br />As pessoas que padecem deste tipo de desordem geralmente experimentam um vasto leque de complicações físicas das quais são exemplo problemas cardíacos, lanugo e osteoporose. As complicações físicas inerentes a estas doenças podem levar à morte (Bouça e Sampaio, 2002).<br />As doenças do comportamento alimentar são as terceiras mais comuns entre as raparigas adolescentes, a seguir à asma e obesidade, segundo Wilhelm e Clarke (data) e, muito frequentemente, não são consideradas como um problema pelo paciente. Estes mesmos autores referem que os distúrbios do comportamento alimentar englobam os que fazem dieta, que recusam comer mesmo quando têm fome, e aquelas que comem mesmo quando não têm fome.<br />A adolescência envolve um leque de desenvolvimentos que têm um impacto no comportamento alimentar, como sejam a puberdade, a mudança da forma corporale novos sentimentos sexuais (Wilhelm e Clarke, data). A puberdade está associada com um ganho de peso considerável e esta alteração ocorre num contexto cultural que exalta um ideal de beleza feminino de magreza extrema (Johnson, Roberts e Worell, 1999).<br />Os ideais de magreza aceites socialmente e perpetuados pelos media fornecem uma representação distorcida do auto-controlo, magreza e da atractividade física. As jovens experienciam, desta forma, stress relacionado com as expectativas sociais, a que também os rapazes não são alheios (Wilhelm e Clarke, data; Saikali, Soubhia, Scalfaro e Cordas, 2004; Levine, Smolak Hayden, 1994).<br />Wilhelm e Clarke (data) referem como factores de risco para desenvolver uma perturbação alimentar: ser do sexo feminino, ter vulnerabilidade genética, história familiar de perturbação psiquiátrica, obesidade pré-mórbida, estilo perfeccionista e um pouco obsessivo, família e sistemas sociais disfuncionais, perturbação obsessivo-compulsivo, personalidade borderline e história prévia de abuso sexual. Os precipitantes poderão ser comentários sobre a forma corporal ou diminuição da auto-estima. Hewitt, Flett e Ediger (1995) referem que o perfeccionismo pode contribuir para a emergência de uma perturbação da alimentação uma vez que transformando uma imperfeição normal em algo mais traumático ou fazendo com que se avalie um corpo normal como um sinal de imperfeição.<br />As mulheres podem encarar o comer como uma estratégia de coping para com sentimentos desconfortáveis e Hooker e Convisser (1983) referem algumas das razões explicativas: evitar assuntos difíceis escapando da realidade, para se acalmarem e relaxarem ou se sentirem confortadas, para alívio do sentimento de vazio, para proscrastinar evitar outras responsabilidades, para preecher um vazio, para se sentirem enérgicas, punidas ou recompensadas.<br />De acordo com Bouça e Sampaio (2002), as doenças do comportamento alimentar devem ser entendidas como doenças que reflectem a confluência entre psicológico individual, determinantes biológicos e factores sócio-culturais devendo, para tal, ser abordadas numa perspectiva multidimensional.<br />Segundo Cameron, Bloyde e Davis (2004), várias são as complicações médicas causadas pelas perturbações alimentares nomeadamente pelo vómito e pela sub ingestão alimentar.<br />O vómito pode provocar erosão permanente do esmalte dos dentes e cáries dentárias, alargamento das glândulas salivares, especialmente das parótidas, calos nas costas das mãos devido a trauma repetido causado pelos dentes na indução do vómito (sinal de Russell), roturas esofágicas e gástricas, sérios problemas cardíacos e esqueléticos e cardiopatias provocadas pelo uso regular de xarope de ipecacuanha. Testes laboratoriais demonstram, nestes pacientes, a presença de hipocalemia, alcalose hipoclorémica, hiponatremia, hipomagnesamia e de elevados níveis de serum amilase (Cameron, Bloyde e Davis, 2004). É ainda referido a presença de anemia, , hipoglicémia, <br />A sub ingestão alimentar provoca: emagrecimento, amenorreia, infertilidade, atrofia do sistema reprodutivo, obstipação, dor abdominal, intolerância ao frio, letargia, bradicardia, hipotensão, arritmias cardíacas, falhas cardíacas, lanugo, edema periférico, miopatia proximal, perda de tecido muscular, osteoporose, fracturas ósseas, crises, enfraquecimento cognitivo e depressão. Testes laboratoriais demonstram funções vitais anormais, desidratação, diminuição de cortisol e da hormona de crescimento, T3, FSH e LH reduzidos, hipercolesterolemia, hipoglicémia, hipercarotemia, anemia normocitica e leucopenia (Cameron, Bloyde e Davis, 2004).<br /><br />Bibliografia<br /><br />Appolinário, J.C. & Claudino, A.M. (2000). Transtornos Alimentares. Revista Brasileira Psiquiátrica, 22: 28-31.<br /><br />Bouça, D. & Sampaio, D. (2002). Avaliação Clínica nas Doenças do Comportamento Alimentar. Revista Portuguesa de Psicossomática, 4: 121-133.<br /><br />Cameron, A., Bloyde, D. e Davis, S. (2004). Psychiatry. 2ª edição. Espanha: Elsevier Science Limited.<br /><br /><br />Hewitt, P. L., Flett, G. L. & Ediger, E. (1995). Perfectionism traits and perfectionistic self-presentation in eating disorder attitudes, characteristics, and symptoms. International Journal of Eating Disorders, 18: 317-326.<br /><br />Hooker, D. & Convisser, E. (1983). Women's eating problems: An analysis of a coping mechanism. Personnel and Guidance Journal, 236-239.<br /><br />Johnson, N., Roberts, M. e Worell, J. (1999). Body image concerns and disordered eating in adolescencent girls: risk and protective factores. In Striegel-Moore, R.H. & Cachelin, F.M. Beyond Apperance. A New Look at Adolescence Girls. USA: APA.<br /><br />Levine, M. P., Smolak, L. & Hayden, J. (1994). The relation of sociocultural factors to eating attitudes and behaviours among middle school girls. Journal of Early Adolescence, 14: 471-490<br /><br />Raich, R.M. (2001). Anorexia e Bulimia. Amadora: McGraw Hill.<br /><br /><br />Saikali, C.J., Soubhia, C.S., Scalfaro, B.M. e Cordas, T.A. (2004). Imagem Corporal nos Transtornos Alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica. 31 (4); 164-166.<br /><br />Wilhelm, K.A. & Clarke, S.D. (data). Eating Disorders from a primary Care Perspective. MJA Practice Essencials, Mental Health.Marta Teixeirahttp://www.blogger.com/profile/16767321216573820894noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-41736500012473563732007-10-20T12:57:00.000+01:002007-10-20T13:00:03.348+01:00O DESPORTO E AS BASES DE UMA SOCIEDADE EVOLUIDA<p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Como primeiro post, decidi partilhar uma ideia muito pessoal, como vejo as sociedades modernas, as suas prioridades e como o desporto, na minha opinião, pode estar ligado directamente com as suas linhas de desenvolvimento.<span style=""> <br /></span></p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><span style=""><br /></span></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">O desporto moderno, basicamente como o conhecemos hoje foi “inventado”, em Inglaterra, e começou a aparecer nos seus colégios, algures no Séc. XVIII.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">No séc. XVIII, na Inglaterra, principalmente nos seus colégios onde já estava praticamente implantado o Capitalismo, pela ideologia capitalista, ordem, racionalismo, competição e a iniciativa individual, foi desenvolvido um formato inédito para os jogos populares da altura, surgem então, os campeonatos entre as escolas, os clubes e federações, assim surge a competição moderna!</p><br /> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Ordem, racionalismo, competitividade e iniciativa individual…</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Estes atributos descrevem um atleta de sucesso ou um profissional de sucesso? </p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">O mais certo é descrever os dois.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Desde jovem, qualquer desportista tem monitores e treinadores que lhe incutem (ou deveriam incutir), ordem, racionalismo, competitividade e iniciativa individual, bem como outros valores muito importantes, ética, trabalho em equipa e responsabilidade, atributos estes que são importantes para qualquer cidadão viver com equilíbrio na sociedade em que se insere e ao mesmo tempo ser dinâmico e contribuir para o seu crescimento.</p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><br /></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">É um facto: a sociedade que tiver os melhores profissionais (Professores, Médicos, Eng.º s, Advogados, economistas, etc. …) tem a capacidade de evoluir mais rapidamente que as demais.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Embora não seja implícito (e não acontece sempre), um jovem desportista que siga todas as suas etapas, tem grandes condições para vir a ser um excelente profissional.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><o:p><br /></o:p></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">O crescimento económico e social Espanhol.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Na década de 80, Espanha economicamente estava ao nível de Portugal, não se notava grande diferença no nível social entre países vizinhos.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Desde então ultrapassou Portugal e actualmente é uma super potência europeia e mundial.</p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Mas o que aconteceu no final da década de 80 em Espanha? O que os capitulou para tais avanços económicos e sociais?</p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><br /></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Quando Espanha recebe a noticia que em 9 de Agosto de 1992, Barcelona iria ser o palco dos Jogos Olímpicos, a sua politica e organização desportiva foi totalmente revista e reestruturada, um projecto a longo prazo começou então a ser construído, onde tudo começava na formação pessoal e desportiva dos jovens que entravam para as escolas. </p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Essa organização revolucionou os horários escolares, clubes de praticantes, federações, associações, infra-estruturas, etc. etc.</p><p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><br /></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: justify;">Actualmente o sucesso desportivo Espanhol é incontestável em todas as principais modalidades e a acompanhar esse sucesso esteve sempre o sucesso politico, económico e social do próprio país, não acho que seja coincidência, acho que é um facto e uma verdade, em Espanha como também em Inglaterra, EUA, etc., onde por exemplo, existem bolsas de estudo para os desportistas e onde o desporto pode decidir a colocação em faculdades, nesses países o desporto é uma das bases principais para o desenvolvimento cívico e económico, e os resultados estão à vista, infelizmente em Portugal ainda não é.</p>Bruno Miguel Silvahttp://www.blogger.com/profile/04062423766669156587noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-10730377180203236352007-10-17T00:47:00.000+01:002007-10-20T16:23:27.846+01:00Visão Sobre Alzheimer<p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify; font: 17.0px Georgia; color:#666666;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"> </span><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></p><span><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Decorria o ano de 1901 quando o psiquiatra e neuropatologista alemão Aloysius "Alois" Alzheimer (Marktbreit, 14 de Junho de 1864 - Breslau, 19 de Dezembro de 1915), identificou pela primeira vez um tipo de demência que seria posteriormente baptizada, por Emil Kraepelin, como Doença de Alzheimer - DA.<br /></div><span><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A DA é comummente considerada como uma doença neurodegenerativa que, na sua forma mais comum, incide na população com faixa etária superior a 65 anos. Estima-se que, dos cerca de 24 milhões de pessoas que padecem de demência, aproximadamente 60% possuem Alzheimer. <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Segundo Smith (1999), a DA é considerada a quarta causa de morte na população idosa em países como os E.U.A e a Inglaterra, onde a esperança média de vida tem vindo a aumentar. <br /></div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Com a crescente prevalência da DA na população idosa, será interessante compreender o que é afinal esta doença. Assim, grosso modo, a DA caracteriza-se por uma deterioração cognitiva progressiva, pressupondo uma perda acentuada de faculdades em áreas como a memória, o raciocínio, o julgamento e a linguagem, entre outras, importantes na realização efectiva das actividades do dia-a-dia, e que na maioria da vezes conduz à total incapacidade do paciente. <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Assim, a progressão da doença, compreende geralmente 3 fases: </span></span><div><br /></div><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- Num primeiro momento a pessoa parece confusa e distraída, deixando diversas vezes pensamentos por terminar ou demorando excessivamente na escolha das palavras usadas. O paciente manifesta também de forma frequente, amnésia para acontecimentos e conversas recentes, embora recorde claramente o passado mais distante.<br /><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span></span></span><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- Numa fase intermédia a pessoa começa a requerer mais ajuda, tornando-se mais dependente, podendo em alguns casos não reconhecer membros da família, perder-se em locais conhecidos ou esquecer-se de realizar coisas rotineiras como vestir-se e tomar banho.<br /><br /></span></span></div><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>- Numa etapa final, o paciente poderá perder completamente a memória, o raciocínio, e o julgamento, tornando-se depende em todas as áreas da sua vida. </span></span></div><div><span><span><br /><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Abordando o aparecimento da doença, Smith (1999) revela que a DA pode surgir através de um início insidioso (geralmente por volta dos 40 anos de idade) ou mediante um início esporádico (normalmente a partir dos 65 anos de idade) sendo, no entanto, diagnosticadas de forma semelhante independentemente do seu início. O percurso é irreversível e poderá durar entre 5 a 10 anos, reduzindo, geralmente, em 50% a esperança de vida do sujeito.<br /><br /></span></span></div><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>A investigação sugere diversos factores que poderão estar implicados na génese da doença. Entre estes, os mais enfatizados são os factores genéticos como determinantes na DA, embora não através de factores hereditários, i.e., não transmissíveis de geração em geração, como postulado na Enciclopédia de Saúde (2005). Outros agentes etiológicos são também mencionados por Smith (1999), nomeadamente a "toxicidade a agentes infecciosos, ao alumínio, a radicais livres de oxigénio, a aminoácidos neurotóxicos e a ocorrência de danos em microtúbulos e proteínas associadas" (p. 4).<br /><br /></span></span></div><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Actualmente, e observando um artigo publicado na revista "Nature" em 14 de Outubro de 2007, uma equipa dirigida pelo neurocientista Tony Wyss-Coray, da "Stanford University School of Medicine" - Califórnia, revela que a utilização conjunta de marcadores biológicos presentes no sangue - num total de 18 proteínas - poderá possibilitar o diagnóstico da DA através de um simples teste sanguíneo (para ler o artigo clique <a href="http://www.nature.com/news/2007/071014/full/news.2007.162.html">aqui</a> - versão paga).<br /><br /></span></span></div><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Esta nova possibilidade sugerida pela equipa de investigadores poderá representar importantes avanços ao nível do tratamento, na medida que permitirá um diagnóstico precoce que poderá traduzir-se num combate mais eficaz e eficiente à doença. Actualmente o tratamento centra-se essencialmente no retardamento da evolução da doença, promovendo, tanto quanto possível, uma maior qualidade de vida para o paciente e sua família. Para o concretizar recorre-se frequentemente ao tratamento farmacológico (e.g. medicamentos que inibam a acção da enzima que degrada a acetilcolina - mais informação <a href="http://www.aafp.org/afp/20031001/1365.pdf">aqui</a>), para além de outro tipo de tratamento, mais comportamental, que se pode traduzir, p.e. na elaboração de um plano por parte de diversos profissionais de saúde (e.g. Psicólogo Clínico) que englobe, para além dos cuidados, uma terapia ocupacional, fisioterapia, nutrição, psicoterapia familiar e modificações ambientais para o paciente e respectiva família, como revela Vieira (2005).<br /><br /></span></span></div><div><span><span><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>Ao nível da prevenção, a APFADA (Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer) elaborou uma lista de dez sinais de alerta ou sintomas comuns da doença (ver <a href="http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+degenerativas/dezsinaisdealertadadoencadealzheimer.htm">aqui</a>).<br /><br />Consulta Bibliográfica:<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Hayden, E. C. (2007). Blood Proteins May Diagnose Alzheimer's. retirado de http://www.nature.com/news/2007/071014/full/news.2007.162.html em 15 de Outubro de 2007<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Forlenza, O. V. (2000). Transtornos Depressivos na Doença de Alzheimer: diagnóstico e tratamento. Psiquiatr, 22, 2, 87-95.<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Smith, M. C. (1999). Doença de Alzheimer. Psiquiatr, 21, 3-7.<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Vieira, C. P. (2005). Mal de Alzheimer. AMAGIS, 32, 2, 4-5.<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Portal da Saúde. (2005). O que é a doença de Alzheimer. Ministério da Saúde<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Delagarza, V.W. (2003). Pharmacologic Treatment of Alzheimer's Disease: An Update. American Family Physician, 68, 7, 1365-1372.<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Graff-Radford, N.R. (2000). Alzheimer's Disease. Jacksonville Medicine<br /><br /></span></span></div><div><span><span>Wikipédia</span></span><p style="margin: 0.0px 0.0px 0.0px 0.0px; text-align: justify; font: 17.0px Georgia; color:#666666;"><span class="Apple-style-span" style=""><span class="Apple-style-span" style="font-weight: bold;"><span class="Apple-style-span" style="font-size:small;"></span></span></span></p></div></div>David Nogueirahttp://www.blogger.com/profile/13828084179667255896noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-24269577223620233782007-10-09T15:20:00.000+01:002007-10-09T15:44:51.265+01:00Elaboração de um Curriculum Vitae<div style="text-align: justify;"> Com a rotatividade actual do mercado de emprego em Portugal, torna-se cada vez mais premente que, além de uma formação abrangente (e ao mesmo tempo especializada), os trabalhadores se vejam munidos de uma ferramenta capaz de demonstrar claramente as suas competências e experiência: o seu currículo - Curriculum Vitae.<br /><br /> A elaboração de um currículo pode ser um processo de alguma subjectividade e mesmo criatividade, desde que apresente elementos estritamente necessários, tais como:<br /><ul><li>Dados Biográficos</li><li>Percurso Académico</li><li>Experiência Profissional</li><li>Formação Complementar</li><li>Domínio de Línguas</li><li>Domínio de Sistemas Informáticos</li><li>Outras informações que o candidado considere relevantes (hobbies, experiências de vida, entre outros).</li></ul> No entanto, de modo a evitar-se a total subjectividade no preenchimento de currículos (factor que pode dificultar o trabalho do profissional de Recursos Humanos quando em fase de comparação de candidatos) tem-se assistido a uma cada vez maior adesão ao Currículo no Modelo Europeu, o qual podem retirar o template neste <a href="http://europass.cedefop.europa.eu/img/dynamic/c1344/type.FileContent.file/CVTemplate_pt_PT.doc">LINK</a><br /><br /> De modo a se proceder ao preenchimento deste tipo de currículo basta seguir as instruções do lado esquerdo do documento e efectuar alterações quando necessárias.<br /> Sempre que se demonstre ser necessário a inclusão de mais Experiência Profissional basta adicionar mais linhas que vão desde o campo Data até Tipo de Empresa ou Sector. Este raciocínio pode ser aplicado em qualquer outra zona do documento.<br /> Outra das novidades deste tipo de currículo relaciona-se com a classificação do domínio das línguas segundo o Nível Do Quadro Europeu Comum de Referência, que pode ser encontrado neste <a href="http://www.instituto-camoes.pt/cvc/fichaspraticas/formulario/quadro_niveiscomuns.html">LINK</a>.<br /><br /> Existem vários aspectos a ter em conta na elaboração de currículos, tais como:<br /><br /><ul><li>Seja totalmente sincero (é possível descobrir as suas lacunas num processo de entrevista)</li><li>Não apresente apenas as suas características mas faça-as acompanhar de situações onde estas se revelaram ou foram adquiridas.</li><li>Evite ao máximo informação irrelevante ou redundante.</li><li>Seja criativo na exposição de situações que pense serem relevantes para a sua "distinção".</li><li>Procure pormenores na sua vida (organização de eventos, tarefas levadas a cabo, etc) que possam demonstrar aspectos como autonomia, liderança, criatividade, etc.</li></ul> De uma forma muito geral esta exposição demonstra ao leitor como elaborar o seu currículo.<br /> Não se esqueça de, quando finalizado, o rever várias vezes à procura de erros ortográficos ou de qualquer outra ordem. Quando acabar esse processo mostre-o aos seus amigos ou pessoas mais próximas para eles próprios reverem e fazerem uma análise crítica.<br /> Encontra-se agora pronto para o enviar e boa sorte.<br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-27485304886597028472007-10-03T21:22:00.001+01:002007-10-08T00:34:45.914+01:00Apnéia Do Sono<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><b><span style="" lang="PT">Apnéia do Sono:</span></b></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><b><span style="" lang="PT"><o:p></o:p></span></b><br /><span lang="PT"><o:p></o:p> Trata-se de uma perturbação grave e muito comum que, em alguns casos, pode causar a morte, sendo que é, em senso comum, muitas vezes, confundida com o denominado "ressonar".<br />Caracteriza-se como uma perturbação respiratória na qual ocorrem várias interrupções respiratórias durante o sono.<br /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span lang="PT">Apnéia deriva do grego “<i style="">apnea</i>” que significa “<i style="">falta de respiração</i>”.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt; line-height: 150%;"><span lang="PT">Podemos identificar dois tipos principais de apnéia:</span></p> <ul><li><span lang="PT">Apnéia central</span></li></ul> <ul><li><span lang="PT">Apnéia Obstrutiva</span></li></ul> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt; line-height: 150%;"><span lang="PT">A Apnéia Central é a menos comum e ocorre quando o cérebro inibe o envio dos sinais específicos aos músculos respiratórios, ocorrendo assim uma falha na respiração.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt; line-height: 150%;"><span lang="PT">A Apnéia Obstrutiva é a mais comum na população, ocorrendo na existência de uma obstrução na garganta, obstruindo a entrada e saída de oxigénio, forçando o indivíduo a uma respiração mais cansativa.</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify; text-indent: 17.4pt; line-height: 150%;"><span lang="PT">Durante uma noite normativa o individuo que padece de Apnéia do Sono sofre em média 30 ou mais interrupções respiratórias sendo acompanhadas regularmente de roncos, não havendo, no entanto relação directa já que nem todos os indivíduos que roncam possuem essa doença.</span></p><b><span style="line-height: 150%;" lang="PT">Possíveis Causas Da Apnéia Do Sono:<o:p></o:p></span></b> <ul><li><span lang="PT">Em alguns indivíduos, o relaxamento dos músculos da garganta e da língua bloqueiam parcialmente a via respiratória, tornando a respiração mais ruidosa e difícil.</span></li></ul> <ul><li><!--[if gte vml 1]><v:shapetype id="_x0000_t75" coordsize="21600,21600" spt="75" preferrelative="t" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" filled="f" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:formulas> <v:path extrusionok="f" gradientshapeok="t" connecttype="rect"> <o:lock ext="edit" aspectratio="t"> </v:shapetype><v:shape id="_x0000_s1026" type="#_x0000_t75" style="'position:absolute;" wrapcoords="-39 0 -39 21526 21600 21526 21600 0 -39 0"> <v:imagedata src="file:///C:\DOCUME~1\LUISPE~1\CONFIG~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png" title=""> <w:wrap type="tight"> </v:shape><![endif]--><span lang="PT">Em pessoas obesas, a existência excessiva de tecido adiposo na via respiratória provoca dificuldades respiratórias.<br /></span></li></ul><span lang="PT"><o:p></o:p></span><span lang="PT"><o:p></o:p></span><span lang="PT"><o:p></o:p></span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-7007434480522359882007-09-28T00:06:00.000+01:002007-09-28T00:27:06.755+01:00Défice de Atenção e Hiperactividade<div align="justify">A síndroma de Défice de Atenção e Hiperactividade pode ocorrer em 3% a 20% das crianças em idade escolar, sendo os rapazes 4 a 9 vezes mais afectados que as raparigas. Actualmente, a maior exigência e as elevadas expectativas no desempenho escolar levam a um maior número de diagnósticos.<br />As manifestações clínicas da síndroma de Défice de Atenção e Hiperactividade podem ser muito precoces, mas é na escola que as alterações da atenção e a excessiva actividade das crianças afectadas constituem um problema sério.</div><div align="justify"><br />Nas crianças com Défice de Atenção e Hiperactividade as alterações do comportamento são a falta de atenção, a hiperactividade e a impulsividade.<br />A falta de atenção manifesta-se pela incapacidade de as crianças se manterem atentas. As crianças evitam tarefas que requeiram concentração, distraem-se facilmente e parecem não escutar. A dificuldade de concentração está sempre presente nesta síndroma.<br />A hiperactividade resulta na impossibilidade do controlo da actividade e dos impulsos em situações em que o controlo é fundamental, nomeadamente na escola. Perturbam as aulas, respondem antes de ser completada a pergunta, interrompem os colegas, não aguardam a sua vez, mudam constantemente de actividade evitando actividades que exijam um esforço mental continuado, não prestam atenção a detalhes, não terminam o que começam, perdem coisas importantes, não se lembram de sua refeição da manhã e não se mantêm sentados remexendo as mãos e os pés quando sentados. A hiperactividade é a principal característica desta síndroma que, quando associada à impulsividade é particularmente problemática, levando por vezes a acidentes pessoais.<br />As crianças com Défice de Atenção e Hiperactividade são geralmente desorganizadas, desajeitadas, sem habilidade para o desporto, com um aproveitamento escolar irregular e pouco sociais, o que leva a uma baixa auto-estima.</div><div align="justify"><br />A causa desta perturbação neurocomportamental ainda não é conhecida. Vários estudos, no entanto, apontam para uma base genética pois há maior risco de incidência em irmãos e é frequente existir um familiar próximo também afectado, geralmente o pai, nas famílias de crianças com este diagnóstico. Poderá surgir também devido a problemas durante a gravidez ou no parto.<br />O diagnóstico é essencialmente clínico e baseado em critérios comportamentais. Os sintomas descritos – falta de atenção, hiperactividade e impulsividade - devem existir há mais de seis meses, ter-se iniciado antes dos sete anos de idade e manifestar-se em diferentes circunstâncias, nomeadamente em casa e na escola. O termo hiperactividade tem sido popularizado e muitas crianças rotuladas erradamente. É preciso cuidado ao se caracterizar uma criança como portadora de Défice de atenção ou hiperactividade. Somente um médico (preferencialmente psiquiatra) ou psicólogo especializados podem confirmar a suspeita de outros especialistas como por exemplo os educadores das crianças.<br />É sempre necessário verificar se existem doenças associadas, nomeadamente da visão e da audição. Para estabelecer o diagnóstico devem ainda ser excluídas questões relacionadas com a idade e o sexo e ainda com as características temperamentais da criança.<br />Após o diagnóstico são necessários o esclarecimento e aconselhamento adequado da criança, dos pais e dos professores. É fundamental que todos entendam esta alteração de comportamento como um problema de saúde da criança e não como um problema de disciplina. Esta atitude é o passo mais importante para uma evolução favorável. Em casa e na escola todos devem assumir uma atitude positiva valorizando os comportamentos adequados e evitando as críticas sistemáticas. </div><div align="justify"><br />Na sala de aula o aluno deve estar na primeira fila, deve ser reduzido o número de alunos da turma e deve ser proporcionado apoio educativo individualizado. Devem adaptar-se as actividades escolares ao tempo de concentração do aluno, incentivando-o a participar nas tarefas escolares. </div><div align="justify"><br />Existe benefício na utilização de medicação na melhoria da atenção e na redução da hiperactividade e impulsividade. No entanto a medicação nunca é a primeira opção de tratamento, devendo ser sempre usada em associação com as alterações da rotina escolar, da estrutura das aulas e da atitude perante a criança, evitando o stress e promovendo a auto-estima.</div><div align="justify"><br />Os objectivos do tratamento das crianças com Défice de Atenção e Hiperactividade são a melhoria da aprendizagem e do rendimento escolar. A evolução é habitualmente favorável quando a criança é bem acompanhada e apoiada. </div>Ritahttp://www.blogger.com/profile/16134173280711409464noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-56827317191389628452007-09-16T19:25:00.000+01:002007-09-16T19:30:06.839+01:00Recrutamento<div style="text-align: justify;">Depois de um interregno algo longo na actualização deste blog chegou o momento de lhe fornecer uma nova vitalidade e continuação.<br /></div>Para tal o Blog Do Conhecimento encontra-se neste momento a aceitar propostas de voluntariado de especialistas de qualquer área de especialização que cumpram os seguintes requisitos:<br /><ul style="text-align: justify;"><li>gosto e curiosidade pelo conhecimento e sua inerente partilha</li><li>posição crítica, rigorosa e devidamente fundamentada acerca dos assuntos de interesse</li><li>disponibilidade para escrever, no mínimo, 2 artigos por mês</li><li>Conhecimentos mínimos da funcionalidade do serviço Blogger</li></ul><div style="text-align: justify;">Se quiser fazer parte desta equipa, contacte-nos para o mail luisfrpereira@netvisao.pt com alguns dados sobre si.<br /></div><div style="text-align: justify;">Esperamos pelas vossas respostas e que o conhecimento vos acompanhe.<br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1167599174546456492006-12-31T21:04:00.000+00:002006-12-31T21:06:14.556+00:00ArtigoPara quem tiver interessado em ler o artigo "Perspectivas de Morte de acordo com Religiosidade" resultante da investigação anterior pode consultá-lo no seguinte link <br /><br /><a href="http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_artigo_licenciatura.php?codigo=TL0058">Artigo Completo - Psicologia.com.pt</a>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1143656733189139702006-03-29T19:23:00.000+01:002006-03-29T19:40:02.680+01:00Perspectivas da morte de acordo com a religiosidade - investigaçãoNo âmbito de uma investigação relacionada com Perspectivas da morte de acordo com a religiosidade, agradeceriamos a sua disponibilidade para preencher o nosso questionário versão online que se encontra no presente link<br /><br /><a href="http://www.my3q.com/home2/98/morte/morte.phtml">Questionário -- Perspectivas da morte de acordo com a religiosidade -- Participe</a><br /><br />Obrigado pelo seu tempo.<br />Tentaremos voltar a actualizar este blog quotidianamente nos próximos tempos.Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1120862944806787772005-07-08T23:40:00.000+01:002005-07-08T23:49:04.813+01:00Aviso<div align="justify">Um comentário pertinente no último post levantou uma questão que todos os leitores (a quem agradecemos) deste blog devem ter em atenção. A maioria dos posts são escritos de uma forma informal e o mais acessível possível para tentar transmitir informação que, provavelmente, de outra forma os leitores poderiam nunca obter ou sequer pensar sobre isso, mas no entanto há que ter em conta que as informações não podem em qualquer circunstância servir de referência para aplicação imediata sem a consulta exaustiva de mais fontes de informação ou de técnicos especializados. Quem escreve neste blog escreve de uma forma "despreocupada" de quem fala com um amigo, partilhando informações, e essas informações têm o valor que têm. </div><div align="justify">Resumindo, este blog pretende cativar no leitor o gosto pela obtenção do conhecimento e busca de informação, não criando, nem incutindo paradigmas nem dogmas.</div><div align="justify">Obrigado pela vossa atenção e leitura do blog. Como sabem estamos sempre dispostos a receber participações e artigos vossos.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Gostaria também aqui (visto que o technorati.com tem estado offline) de pedir que os blogs que criarem ligação para este nos contactem para adicionar link.</div><div align="justify">Email de contacto: <a href="mailto:blogdoconhecimento@netvisao.pt">blogdoconhecimento@netvisao.pt</a> </div><div align="justify"> </div>Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1120242501636094712005-07-01T19:13:00.000+01:002005-07-02T12:44:05.483+01:00Personalidades II(Continuação)<br /><br /><br /><div align="justify"><strong>Sádica </strong>--> Sujeitos são geralmente hostis, combatentes e aparentam indiferença ou agradados pelas consequências destrutivas dos seus comportamentos abusivos e brutais.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Compulsivo</strong> --> Prudente, controlado e perfeccionista, experienciam um conflito entre hostilidade e medo de desaprovação social, tipicamente suprimindo ressentimentos pela excessiva acomodação e por colocar altas expectativas neles próprios. Os seus comportamentos disciplinados e restritivos criam intensos, e escondidos, sentimentos contrários que resultam numa elevada passividade demonstrando cumplicidade social.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Negativista </strong>--> Estes indivíduos lutam entre a lealdade às suas próprias necessidades e as de outros, vacilando entre a distanciação e a obediência. Apresentam um padrão comportamental erróneo de "raiva explosiva" com períodos de culpa e/ou vergonha.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Masoquista</strong> --> Relacionando-se com os outros de uma forma obcecada e de auto-sacrifício, estas pessoas permitem, e encorajam, que outros os explorem e tomem vantagem deles. Focando-se nas suas piores características, a maioria aceita que devem ser humilhados e submissos.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">E aqui termina a referência às 11 tipologias clínicas de personalidade abordadas por Millon, de uma forma muito sucinta e global.<br /></div><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1120128677407013872005-06-30T11:40:00.000+01:002005-06-30T12:15:27.143+01:00Personalidades<div align="justify">Pegando num tópico deixado por Cláudio Costa, e extremamente pertinente para a compreensão do ser humano e da sua interacção com o mundo decidi fazer um post: a personalidade. Existe um sem fim de autores que estudaram, estudam e estudarão a personalidade e factores inerentes a esta. Uma das teorias que tenho andado a aprofundar ultimamente devido a um projecto académico é a de Theodore Millon, importante contribuidor para o desenvolvimento do DSM-IV e de despistagem clínica de personalidades patológicas. Segundo este autor existem 11 padrões clínicos de personalidade: esquizóide, evitante, depressivo, dependente, histriónico, narcisista, antisocial, sádico, compulsivo, negativista e masoquista. </div><div align="justify">Irei elaborar um resumo muito sucinto de cada um deles, e quem sabe o leitor possa vir a identificar-se com algum:</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Esquizóide</strong> --> Distinguido pela sua lacuna de desejo e incapacidade para experienciar quer prazer quer dor profunda, estes indivíduos tendem a ser apáticos, distantes e não sociáveis. Já que as suas necessidades emotivas e de afecto são mínimas, o indivíduo funciona como um observador passivo afastado das recompensas e afeições das relações interpessoais. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Evitante</strong> --> Basicamente receoso e alerta, estes indivíduos encontram-se constantemente em alerta, sempre postos a distanciarem-se dado a antecipações ansiosas de experiências humilhantes ou dolorosas. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Depressivo</strong> --> Estes indivíduos tendem a acreditar que a dor é uma parte permanente e estável da vida, e que o prazer não é possível. </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Dependente</strong> --> Dirige-se aos outros para obtenção de uma fonte de segurança, estas pessoas esperam passivamente pelo afecto, segurança, orientação e liderança dos outros, mantendo-se, por vezes, sob a ordem dos outros apenas com o objectivo de possuir a sua afeição. Lacuna de iniciativa e autonomia é muitas vezes consequência de sob protecção parental.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Histriónico</strong> --> Manipulador, estes indivíduos procuram maximizar a quantidade de atenção e tratamentos favoráveis que recebem enquanto que minimizam o desinteresse e desaprovamento dos outros. Os seus comportamentos inteligentes e cheios de "artimanhas sociais" dão a aparência de auto-confiança elevada e independência. Por trás deste disfarce reside no entanto um medo de autonomia e uma necessidade de constantes sinais de aceitação e aprovação de todas as fontes interpessoais e contextos sociais</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Narcisista</strong> --> Distinguido pelo seu egoísta envolvimento, estes indivíduos sobrevalorizam o seu desempenho e valor, mantendo confiança e superioridade que é insustentável por conquistas reais. Assumem em todas as circunstâncias que os outros irão reconhece-los como alguém "especial" exibindo um ar de auto-confiança arrogante.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><strong>Antisocial</strong> --> Enveredam em comportamentos ilegais ou de dupla intencionalidade com vista a explorar o seu environment para ganhos próprios, sendo irresponsáveis e impulsivos, julgam os outros como não sendo leais nem de confiança.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">As restantes personalidades serão descritas no próximo post. Reconhecem alguém?</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1120127834398458282005-06-30T11:32:00.000+01:002005-06-30T11:37:14.410+01:00Ciúmes, mais ainda<div align="justify">Há algum tempo fiz um <a href="http://prascabecas.blogspot.com/2005_04_01_prascabecas_archive.html#111399704303991638">post sobre ciúmes</a>, que gerou o maior número de comentários do Pras Cabeças.Realmente, o tema é fonte de inesgotáveis discussões, mobiliza a criatividade de grande parte dos artistas, divide opiniões.<br />Se alguns consideram que o sentimento de ciúme é prova de amor - "quem ama teme perder o objeto amado e zela pela sua conservação" - por outro lado, os que o experimentam e os alvo deste sentimento sofrem terrivelmente.Naquele post, entre outras coisas, escrevi:<br />Os ciúmes podem ser decompostos em três sentimentos básicos que se manifestam em condutas correspondentes:<br /></div><ul><li><div align="justify">a) Insegurança: baixa de auto-estima e conseqüente medo de não ser amado, ansiedade, sentimento de posse e necessidade de controle. O ciumento se torna possessivo e cada vez mais insuportável ao outro. Cava sua própria desgraça!</div></li><li><div align="justify">b) Inveja: quero que meu (minha) amado(a) não dê a outrem o que julgo ser somente meu; não tolero ver outra pessoa receber o carinho, o afeto, o olhar daquele(a) que amo!</div></li><li><div align="justify">c) Raiva: odeio meu amado (minha amada) quando não faz aquilo que eu desejo. Odeio também quem recebe a atenção que deveria ser somente para mim. E meu ódio me leva à agressividade: tenho de destruir ambos: meu objeto de amor – que agora odeio – e o intruso – usurpador do meu bem e causa minha perda.<br /><br /></div></li></ul><div align="justify">Há casos ainda mais graves:Na Psiquiatria, há uma categoria diagnóstica denominada "<em><strong>Ciúme Mórbido ou Patológico</strong></em>", caracterizada por "vários sentimentos perturbadores, desproporcionais e absurdos, os quais determinam comportamentos inaceitáveis ou bizarros. Esses sentimentos envolveriam um medo desproporcional de perder o parceiro(a) para um(a) rival, desconfiança excessiva e infundada, gerando significativo prejuízo no relacionamento interpessoal."</div><div align="justify"><br /><br />Há ciumentos que sofrem até pelo passado das pessoas que amam, pesquisando fotos, cartas, restos de lembranças. Assaltam as gavetas e os guardados, tentam decifrar nas conversas de parentes quaisquer referências a antigas paixões. Infernizam a vida do(a) parceiro(a), querendo detalhes sobre a vida afetiva prévia, lugares, posições, carícias preferidas, etc.Ou seja: um mundo de sofrimento, angústia, desentendimentos, determinado pela "sombra monstruosa do ciúme" (Caetano Veloso, O Ciúme). </div><div align="justify"><br /><br />Os casos de ciúme patológico geralmente evoluem para tragédias, uma vez que seus portadores provavelmente têm um <a href="http://www.psiqweb.med.br/persona/persona.html">Transtorno de Personalidade</a> subjacente:</div><div align="justify"><br /><br /><a href="http://www.psiqweb.med.br/persona/persona.html#paranoide">Personalidade paranóide</a>: <a name="paranoide"></a>A característica essencial deste distúrbio é uma tendência global e injustificável para interpretar as ações das pessoas como deliberadamente humilhantes ou ameaçadoras. Tem normalmente início no final da adolescência ou no começo da idade adulta. Quase invariavelmente há uma crença de estar sendo explorado ou prejudicado pelos outros de alguma forma e, por causa disso, a lealdade e fidelidade das pessoas estão sendo sempre questionadas. Muitas vezes o portador deste Transtorno é patologicamente ciumento e questionador da fidelidade do cônjuge, ao ponto de causar situações francamente constrangedoras.</div><div align="justify"><br /><br /><a href="http://www.psiqweb.med.br/persona/persona2.html#obsessivo">Personalidade obsessiva</a>: Há, neste Transtorno de Personalidade, um padrão generalizado de perfeccionismo e inflexibilidade. As pessoas assim preocupam-se com a observância das normas, das regras, com a organização e com os detalhes. Normalmente são escravizados pelo simétrico, pelo limpo e pela ordem das coisas, desde a arrumação de seus pertences pessoais (guarda-roupas, gavetas, mesas), até a organização extremamente cuidadosa de coisas relacionadas à ocupação e profissão.Outra situação muito propícia ao ciúme mórbido ou patológico é o alcoolismo crônico, quando toma a forma de delírio celotípico:<br />--> o alcoolista, já com manifestações deliróides e alucinose alcoólica, passa a desconfiar absurdamente do cônjuge, fantasiando situações, interpretando fatos corriqueiros (telefonemas, pedaços de papel jogados no lixo, olhares na rua) como provas irrefutáveis de que estão sendo traídos. (Freud chega a falar de uma identificação do ciumento com o parceiro e um desejo inconsciente de estar em seu lugar(!), denotando uma tendência homossexual (!) - depois a gente fala disso). </div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">[Escrito por Cláudio Costa, psiquiatra, psicanalista e blogueiro: <a class="moz-txt-link-freetext" href="http://prascabecas.blogspot.com">http://prascabecas.blogspot.com</a>]</div><div align="justify">A este colaborador fica aqui registado o nosso agradecimento.</div>Unknownnoreply@blogger.com14tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1114261954820004932005-04-23T14:10:00.000+01:002005-04-26T12:58:24.393+01:00Mail<div align="justify">O mail de contacto do blog foi modificado assim como o mail para onde pode enviar os seus artigos, sendo agora <a href="mailto:blogdoconhecimento@netvisao.pt">blogdoconhecimento@netvisao.pt</a> Obrigado a todos os leitores e participantes.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">PS: O sistema de comentários permite agora a participação de qualquer leitor e não apenas aqueles registados no Blogger. Sejam críticos e construtivos!</div>Unknownnoreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1114173060482354472005-04-22T13:26:00.000+01:002005-04-22T13:31:00.490+01:00CIÚME: O INFERNO É AQUI<div align="justify">Procura-me um rapaz (N.) de 20 anos, universitário.Acaba de perder a namorada (T.):</div><div align="justify"><br /><br /><em>- “Ela é linda, doutor, uma modelo. A gente namora desde o segundo ano do colegial, eu com 15 ano e meio, ela com 14. Fazíamos tudo junto: fins-de-semana, festas, passeios, almoços, cinema, até a própria faculdade: ela quis entrar pra mesma faculdade que eu, um ano depois de mim. A gente só não se via quando estava dormindo! Agora, ela não quer saber mais de mim, brigou comigo. Chegou pra mim, de repente, na quarta-feira passada e, sem mais nem menos, falou:<br />- Olha, N., há dois meses estou pensando nossa relação. Resolvi dar um tempo!<br />Essas palavras me detonaram, Doutor. Desmontei. Chorei, implorei, falei que ela estava errada, que ela era a mulher de minha vida. Mas ela foi irredutível, saiu do carro, lá no estacionamento da faculdade e me deixou ali, feito criança, chorando. Na hora do almoço não fui pra minha casa, mas pra casa dela. Cheguei lá e falei com a mãe dela que T. estava ficando louca! A T. chegou e nem queria olhar pra mim. Mas insisti que deveríamos conversar mais. Aceitou. Fomos pro quarto dela e, aí, ela falou que não suportava mais meus ciúmes, que queria viver a vida, que queria sair com os colegas – coisa que eu não deixava. Se eu nem mesmo tenho amigos, como é que vou ficar sem ela? Mas ela não cedeu. Então lhe prometi que iria mudar, seria outro homem, que ela poderia sair, sim, mesmo que me machucasse. Jurei, da boca pra fora, claro, que a deixaria ir às festas da turma dela sem mim, que fosse ao shopping com as colegas, até mesmo que viajasse prum sítio, no final de semana. Mas ela tinha de me prometer que não ficaria com ninguém, que não beijaria ninguém, pois eu não suportaria. Eu me mataria se soubesse disso. Ela concordou e só então fui pra casa. À noite, liguei pra ela, só pra conversar como amigos e não a encontrei. Ela tinha ido pro barzinho com a turma dela. Não agüentei: desci a Avenida Afonso Pena a 140km, cortando pela direita e pela esquerda, devo ter sido multado naquele radar da Contorno, ali do Tobogã, o senhor sabe? Cheguei na Prudente de Morais. Ela bem ali, alegre, rindo, cheio de gente, uns caras que eu nunca vi. Avancei pra cima dela. Só não bati, mas xinguei de tudo: irresponsável, insensível, traidora, burra! Burra, sim, porque me tinha largado pra ficar com gente que só quer saber de sarrar ela. Burra porque não enxerga meu amor por ela, que ela é a mulher de minha vida. Tenho certeza disso, ela é a mulher de minha vida. O pessoal até me segurou, senão teria batido nela. Acabei indo pra casa, arrependido, com medo de ter colocado tudo a perder, pois eu a agredi feio. Não durmo desde então. Hoje é segunda e não consigo comer desde quarta-feira. Emagreci já 6kg por causa dela. A vida perdeu o sentido, doutor. Quero morrer. Mas não tenho coragem de me matar, não vou deixá-la por aí. Ainda mais porque acredito que ainda vou reconquistá-la. Posso falar com ela pra vir aqui? Pra ela fazer uma terapia com o senhor e voltar atrás? O senhor me ajuda?”</em></div><p><br /><br />Ao nascer, perdemos o aconchego e a segurança do útero e adquirimos duas ansiedades básicas que nos acompanharão pelo resto da vida: o medo do ataque e o medo da perda. Logo, estabelecemos uma relação idílica com a mãe, na ilusão de que formamos um par perfeito, até que descobrimos uma terceira figura, um gigante, o pai – o marido dela, o Outro. Na grande maioria dos casos, mais um intruso se interpõe: um irmão a se aninhar nos braços daquela que imaginávamos ser somente nossa.<br /><br /><br />Essas primeiras experiências “amorosas” e de “frustração” nos deveria ter ensinado que:</p><ul><li>não existem garantias de exclusividade;</li><li>não podemos manipular as ações do outro;</li><li>e mais ainda: não podemos dominar o desejo do outro!</li></ul><p><br /><br />Os ciúmes existem e atormentam os humanos desde Caim e Abel. Shakespeare desenvolveu o tema em Otelo. Os homens já inventaram o cinto de castidade.<br /><br /><br />Os ciúmes podem ser decompostos em três sentimentos básicos que se manifestam em condutas correspondentes:<br /></p><ul><li><div align="justify">Insegurança: baixa de auto-estima e conseqüente medo de não ser amado, ansiedade, sentimento de posse e necessidade de controle do outro. O ciumento se torna possessivo e cada vez mais insuportável ao outro. Cava sua própria desgraça!<br /></div></li><li><div align="justify">Inveja: quero que o meu amado(a) não dê a outrem o que julgo ser somente meu; não tolero ver outra pessoa receber o carinho, o afeto, o olhar daquele(a) que amo!<br /></div></li><li><div align="justify">Raiva: odeio meu amado (minha amada) quando não faz aquilo que eu desejo. Odeio também quem recebe a atenção que deveria ser somente para mim. E meu ódio me leva à agressividade: tenho de destruir ambos: meu objeto de amor – que agora odeio – e o intruso – usurpador do meu bem e causa minha perda!<br /></div></li></ul><p align="justify">Muitas vezes, a baixa de auto-estima e a culpa por meus sentimentos e ações agressivas para com o objeto amado são tão insuportáveis, que a agressividade se volta contra mim mesmo: então em me mato. O meu “suicídio por amor” contempla minha dupla necessidade: a autopunição e a punição de quem eu amava e agora odeio.<br /><br /><br />Se é verdade que um certo grau de ciúmes poderá “esquentar” uma relação e mesmo erotizá-la, é mais comum que ciúmes patológicos tornarão o amante cada vez mais rígido, vigilante, controlador, inseguro, às vezes deprimido e, muitas vezes, agressivo. A pessoa não suporta a idéia de perder o amado pela convicção de que jamais encontrará alguém que o substitua. O pensamento recorrente é:<br /><br /></p><p align="justify"><em>Tenho de estar absolutamente seguro(a) de que ele/ela me ama, pois sem seu amor não posso viver. Tenho que estar atento(a) porque, a qualquer momento, quando menos espero, posso ser roubado(a).</em><br /><br /><br />É o inferno, dentro de nós!(Escrito por Cláudio Costa - <a href="http://prascabecas.blogspot.com/">PRAS CABEÇAS</a> - Psiquiatra, Psicanalista e Blogueiro)</p>Unknownnoreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1113242196963113472005-04-11T18:55:00.000+01:002005-04-11T19:15:38.756+01:00Dia Mundial da Doença de Parkinson<div align="justify">(texto extenso, recomendável apenas para interessados no tema)</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">A doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa (Parkinson Society Canada, n. d.) eferida pela primeira vez em 1817 pelo físico inglês Dr. James Parkinson (The National Parkinson Foundation, Inc) no livro intitulado “An Essay on the Shaking Palsy” (Nicholl, 2003).<br />Em situação normal, nós não pensamos como é possível que os nossos corpos se movimentem pois isso simplesmente acontece quando nós queremos.<br />Na verdade, várias áreas cerebrais estão envolvidas em complexas tomadas de decisões exigidas até para os movimentos mais pequenos. Esta informação é processada numa zona central do cérebro denominada estriado (Somerset Pharmaceuticals, Inc) (constituido pelo putamen e pelo núcleo caudado), que controla muitos aspectos da locomoção. O estriado comunica com muitas outras áreas do cérebro, sendo uma delas a substancia nigra. A projecção nigroestriada tem origem na parte compacta da substancia nigra do tegumento mesoencefálico e o neurotransmissor utilizado é a dopamina que tem efeitos tanto excitatórios como inibitórios nas células do estriado. Na parte mais rostral e ventral do estriado recebe a dopamina precedente da área tegumental ventral situada medianamente em relação à substancia nigra. Esta projecção é a mesoestriada. As projecções eferentes do estriado para a substancia nigra denominam-se estriadonigricas (Crossman e Neary, 2002). </div><div align="justify"><br /><br />A dopamina é um neurotransmissor formado na substancia nigra, crucial para os movimentos humanos, iniciando e controlando-os, pois medeia a comunicação entre o estriado e a substancia nigra. Outro neurotransmissor que funciona em conjunto com a dopamina é a acetilcolina. Algumas dos neurónios do cérebro estão especializados para utilizar tanto dopamina como acetilcolina para enviar diferentes mensagens consoante os movimentos em questão (Somerset Pharmaceuticals, 1997).<br />O que acontece na doença de Parkinson, por motivos ainda não compreendidos é que o número de células produtoras de dopamina começa a diminuir substancialmente (Nicholl, 2003) o que provoca uma diminuição na dopamina disponível. Por outro lado a molécula responsável pela deterioração de dopamina, MAO-B, continua em actividade. Desta forma, não existe dopamina suficiente para equilibrar as funções com a acetilcolina (Somerset Pharmaceuticals, 1997). </div><div align="justify"><br /><br />Como consequência, o indivíduo sofre de tremores, bradicinesia – lentidão de movimentos generalizada –, rigidez, dificuldade em manter o equilíbrio, ipomimia – diminuição da expressão facial –, disartria – diminuição do volume da voz –, sentimentos de depressão e ansiedade, dificuldade em iniciar movimentos, os passos tornam-se mais pequenos, (The National Parkinson Foundation, Inc, 2003), disquinesia – ocorrência de movimentos involuntários – (Tatter), acinesia – redução da quantidade de movimentos –, caligrafia torna-se menos visível, frequentes distúrbios do sono acompanhados de pesadelos e inversão do ciclo vigília-sono, sialorréia, distúrbios respiratórios, dificuldades urinárias (MJF Foundation For Parkinson’s Research), ocorre também modificação da postura geral do indivíduo: a cabeça permanece flectida sobre o tronco, este sobre o abdómen e os membros superiores são mantidos ligeiramente à frente com os antebraços semi-flectidos na altura do cotovelo, a nível cognitivo não existem grandes declínios, ou seja, as capacidades de raciocínio e percepção estão intactas. No entanto, em doentes mais idosos e nas fases mais adiantadas da doença ocorrem défices cognitivos que vão desde dificuldades de orientação, a grandes dificuldades de memorizar acontecimentos, objectos e pessoas. É importante frisar que a natureza e severidade da doença varia muito consoante o indivíduo, ter a doença não significa que se tenha todos os sintomas (The National Parkinson Foundation, Inc, 2003). <center><img src="http://clientes.netvisao.pt/nv144957/Parkinson.jpg" /></center><br /><br />Como já antes referido, na doença de Parkinson, a aprendizagem, o pensamento e outras capacidades cognitivas são afectadas. Estudos recentes, tentaram explicar o porquê de tal acontecer. Os resultados mostraram que as memórias de momentos específicos e facto requerem um hipocampo saudável, enquanto a memória procedimental de habilidades requerem um núcleo caudado saudável. Por exemplo, pacientes com o hipocampo danificado podem facilmente aprender uma tarefa que teste a memória procedimental mas não têm qualquer memória do que os ajudou a conseguir aprende-la. Pacientes com a doença de Parkinson e o gânglio basal danificado têm problemas no que concerne à habilidade mas conseguem recordar-se facilmente de factos da tarefa de teste de memória. Mais recentemente, cientistas descobriram que, nos pacientes com a doença de Parkinson, o núcleo caudado tem baixa actividade enquanto o hipocampo tem alta actividade. Este facto levou-os a concluir que estes pacientes tendem a compensar o défice funcional do núcleo caudado com maior actividade do hipocampo. Isto pode levar a recuperação de memórias para realizar tarefas procedimentais mais conscientes, deliberadas e difíceis.<br /><br />Outros estudos demonstraram que o mal funcionamento do gânglio basal nos doentes de Parkinson dificulta a interacção com o córtex pré frontal, uma área reconhecida pela implicação no desemprenho de tarefas complexas. Recentemente, os investigadores testaram funções cognitivas que recebiam ajuda do córtex pré frontal como a atenção, e o tipo de memória que ajuda na manipulação da informação durante algum tempo para dar uma resposta. Os estudos mostraram que a baixa performance nos testes está intimamente relacionada com a baixa actividade do gânglio basal.<br /><br />Outro estudo tentou ainda verificar se as drogas utilizadas para minimizar o mau funcionamento do gânglio basal e movimentos restituindo dopamina, também podiam ajudar nas funções cognitivas. Como conclusões verificou-se que estas drogas podem ajudar nas funções cognitivas que dependem da existência de dopamina do gânglio basal e da interacção deste com o córtex pré frontal. No entanto, as funções cognitivas que dependem de outras áreas cerebrais podem ficar danificadas devido à sobredosagem de dopamina. (Society for Neuroscience, 2002).<br /><br />Várias técnicas para melhorar os sintomas da doença de Parkinson são utilizadas, entre elas a medicação oral, a fisioterapia, a terapia ocupacional (Zerati, 2000), terapia da fala e dietas adequadas (Nicholl, 2003).<br />Entre as várias drogas utilizadas destacam-se os anticolinérgicos, a Amantadine, o Selegiline (Deprenyl), a Levedopa, os agonistas dopaminérgicos, a Apomorfina e os inibidores de COMT.<br />A Levedopa foi a primeira droga a ser aprovada especificamente para a doença de Parkinson, em 1970, e continua a ser terapia mais administrada (The Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research, n. d.). No entanto, esta é uma solução temporária. Esta droga, ao entrar no cérebro, é transportada para células que a convertem em dopamina no estriado. Inicialmente, os sintomas diminuem, proporcionando melhor mobilidade e funcionamento relativamente normal mas, em três ou cinco anos, eles podem voltar. Os cientistas descobriram que as células que convertem a Levedopa morrem (Society for Neuroscience, 1997).<br />A carbidopa prolonga os efeitos da Levedopa e ajuda a diminuir os seus efeitos secundários. Ela actua diminuindo a conversão de levedopa em dopamina no tronco cerebral de forma que mais levedopa chegue ao cérebro (Nicholl, 2003).<br />O Comtan, um inibidor COMT, tem os mesmos efeitos que carbidopa quando tomado em conjunto com levedopa, bloqueando a actividade de uma enzima responsável pela destruição da levedopa antes de esta chegar ao cérebro.<br />Da mesma forma, o Deprenil / Eldepril é um inibidor selectivo de monoamina oxidase do tipo B que metaboliza a dopamina, podendo aumentar e prolongar a resposta da levedopa quando utilizadas em conjunto.<br />Os anticolinérgicos têm pouco efeito antiparkinsónico, sendo mais utilizados para diminuição de tremores. Tem vários efeitos secundários, alucinações, dificuldades de concentração e de memória, dificuldade para ver ao perto devido a medriase, retenção urinária nos homens , disquinesia (Nichol, 2003).<br />Os cientistas têm tentado desenvolver outras drogas que imitem a dopamina actuando directamente nos receptores no estriado, denominadas agonistas dopaminérgicos. Estas drogas, variam tanto no seu tempo de acção tanto no grau a que elas são agonistas D1 ou D2. Nos pacientes que tolerem a monoterapia com agonistas dopaminérgicos por um longo espaço de tempo, a ocorrência de disquenesias e descoordenação motora é menor. Por outro lado, as doses têm de ir sendo progressivamente maiores e os efeitos secundários como náuseas, vómitos, entre outros, são fortemente sentidos pelo doente (The Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research, n. d.).<br /><br />Actualmente praticam-se algumas cirurgias na doença de Parkinson, não estando os benefícios destas directamente ligados à causa que provoca o desaparecimento das células da substancia nigra. Estas cirurgias são utilizadas na tentativa de diminuição dos sintomas da doença proporcionando uma melhoria da qualidade de vida dos doentes.<br />Em 1997, foi aprovado o mais importante procedimento para tratar o tremor parkinsónico denominado “inserção estereótática de um estimulador profundo do cérebro no tálamo”. Em Janeiro de 2002 foi aprovada a inserção de estimuladores profundos do cérebro nos núcleos subtalâmicos bilaterais e no globus pallidus, para tratar outros sintomas parkinsónicos relacionados com o movimento como a rigidez, a bradiquinesia, tremor e a dificuldade em iniciar movimentos (Tatter, n. d.). Nesta técnica um ou dois eléctrodos são implantados no núcleo subtalâmico, uma estrutura com apenas alguns milímetros de diâmetro localizada nos núcleos cinzentos da base. Os eléctrodos são ligados por finos cabos subcutâneos, que passam por trás da orelha, a um meuroestimulador eléctrico. Esta peça, que funciona como um pacemaker cardíaco, fica acomodada sob a pele do tórax (Jornal Público, 2004).<br />Outra técnica utilizado como alternativa a fazer uma lesão com um eléctrodo é a radiocirurgia estereotáctica para desordens nos movimentos. Algumas das desvantagens deste método é que não é possível fazer uma lesão teste ou mudar a posição da lesão depois de a sua posição ter sido estabelecida nos scans. Por estas razões, a taxa de sucesso da radiocirúrgia talâmica e do núcleo subtalâmico é baixa comparada aos métodos mais tradicionais.<br /><br />É importante referir que a cirurgia para a Doença de Parkinson não beneficia os sintomas que não estejam directamente relacionados com a morte das células da substancia nigra. Apenas os sintomas relacionados com a movimentação podem sofrer alterações com a cirurgia. Por conseguinte, estes procedimentos têm sido optimizados para os movimentos dos membros superiores e inferiores, não sendo, por exemplo, a fala melhorada através da cirurgia. Para além do referido, não são conhecidas quaisquer melhorias a nível da memória, depressão, problemas urinários, entre outros, a partir da cirurgia.<br />Por conseguinte, a cirurgia na doença de Parkinson é recomendada apenas quando a qualidade de vida do doente está muito afectada devido a dificuldades na movimentação (Tatter, n. d.).</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Crossman, A. R. & Neary, D., (2002), Neuroanatomia Texto y Atlas En Color, Londres, Masson</span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Michael J. Fox Foundation for Parkinson’s Research, n. d., About Parkinson’s de </span><a href="http://michaeljfox.org/parkinsons/index.php"><span style="font-size:78%;">http://michaeljfox.org/parkinsons/index.php</span></a><span style="font-size:78%;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Nicholl, D., 19 de Outubro de 2003, Parkinson’s Desease, de </span><a href="http://medweb.bham.ac.uk/http/depts/clin_neuro/teaching/tutorials/parkinsons"><span style="font-size:78%;">http://medweb.bham.ac.uk/http/depts/clin_neuro/teaching/tutorials/parkinsons</span></a><span style="font-size:78%;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Society for Neuroscience, No vembro de 2002, Brain Briefings, de </span><a href="http://web.sfn.org/content/Publications/BrainBriefings/BrainBriefings_Nov2002.pdf"><span style="font-size:78%;">http://web.sfn.org/content/Publications/BrainBriefings/BrainBriefings_Nov2002.pdf</span></a></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Somerset Pharmaceuticals, Inc, 1997, What Happens in Parkinson’s Disease, </span><a href="http://www.parkinsoninfo.com/about_parkinson/whathappens.html"><span style="font-size:78%;">http://www.parkinsoninfo.com/about_parkinson/whathappens.html</span></a><span style="font-size:78%;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-size:78%;">Tatter, S. B., n. d., Department of Neurosurgery of Wake Forest University School of Medicine, retirado dia 14 de Abril de 2004, de </span><a href="http://www.bgsm.edu/bgsm/surg-sci/ns/md-surg3.html"><span style="font-size:78%;">http://www.bgsm.edu/bgsm/surg-sci/ns/md-surg3.html</span></a> </div><div align="justify"></div>Unknownnoreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7941172.post-1112206731523705432005-03-30T19:03:00.000+01:002005-03-30T19:18:51.526+01:00O Tabagismo<div align="justify">Nos Estados Unidos, fuma-se mais de um bilião de cigarros por dia. Para lhe dar uma ideia, se pegassemos nesses cigarros e os alinhássemos ponta a ponta, daríamos quase duas vezes a volta ao planeta Terra... E estamos apenas a falar de um dia, unicamente nos Estados Unidos.</div><div align="justify">Fico sempre espantado ao saber que existem ainda especialistas do foro clínico que põem em dúvida os riscos do tabagismo para a saúde. Os números mostram que uma pessoa que fuma mais de um maço de cigarros por dia tem 500% mais de probabilidade de sofrer de uma crise cardíaca do que aquela que não fuma. Mesmo as pessoas que apenas fumam entre um e quatro cigarros por dia, correm duas vezes mais riscos de estarem sujeitas a uma crise cardíaca ( Segundo Julien, R. M. (1992). <em>A primer of drug action</em>, 6ª edição, Nova Iorque, Freeman ).</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Todos os dias, nos Estados Unidos, morrem em média 1232 pessoas por causa do cigarro. Assim, 450 000 mortes por ano são atribuíveis ao tabagismo, das quais 110 000 são causadas por cancro dos pulmões e 200 000 por perturbações cardiovasculares. Os 56 milhões de fumadores americanos são responsáveis por 60 biliões de dólares por ano em custos com a saúde e em perdas sociais.</div><div align="justify">Calcula-se que cada cigarro fumado diminua a esperança de vida em 14 minutos. Por outras palavras, um homem de 40 anos que fuma dois maços de cigarros por dia terá encurtado a sua esperança de vida em cerca de oito anos..</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Mas o fumo do cigarro não afecta, infelizmente, apenas os fumadores. Em 1988, mais de 3825 americanos morreram com um cancro do pulmão causado pelo fumo dos outros. Aliás, o pior efeito do cigarro relaciona-se sem dúvida com os fetos. Em 1988, 2552 mortes de crianças são atribuíveis ao facto de que as respectivas mães fumavam. Sabemos que o cigarro aumenta a taxa de abortos espontâneos, de nascimentos prematuros e de mortes pós natais.</div><div align="justify">Hoje não resta dúvida de que o fumo do cigarro atravessa a placenta. Pelo facto de o monóxido de carbono contido no fumo reduzir o oxigénio, os fetos têm um fornecimento reduzido de oxigénio, o que a longo prazo pode levar a problemas físicos e intelectuais irreversíveis.</div><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Chabot, Daniel (2001). <em>A Magia do Prazer</em>, 1ª Edição, Editora Pergaminho, 2001, Lisboa, Portugal</div><div align="justify"> </div>Unknownnoreply@blogger.com2